domingo

De volta à relva...


... para fazer o que mais gosto. Haverá algo mais positivo?... Talvez haja. Correr tudo "ao fininho", como eu tanto gosto e pelo qual tanto me esforço. Mas a sensação do dever cumprido já justifica o gozo do regresso ali, à beira do "gramado", onde tudo acontece. Gosto... cada vez mais. E o resto pouco me import(un)a... ou pouco me vai import(un)ar no futuro.

quinta-feira

#@&%»*£!!!!

Chuva...
Sono...
Perder meio dia de folga...
Ou melhor... Perder um dia INTEIRO de folga...
Trânsito...
Uma consulta médica marcada em que o médico não aparece...
Um trabalho atrasado...
Um outro trabalho (que não gosto) por fazer e para entregar ainda hoje...
Neura...
Problemas...
...
...
...

Está aqui um belo dia, está...!

:-(

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Pssssst! Psssssssst! Ó Primavera!... Onde é que andas?!
Não queres aparecer?... Já dava jeito...

terça-feira

Vinhos & Mel

Finalmente... o meu DVD funcionou! Desde que chegou a Lisboa (curiosamente, ao mesmo tempo que eu), tal aparelho electro-conforto-audiovisual-doméstico só tinha, amiúde, sido ligado para fazer testes de compatibilidade entre ele próprio e o televisor semi-supersónico com luz stand-by azul fluorescente e ecran-mega-hiper-mais-ou-menos-plano (mas sem ser Trinitron) da casa nova. Não mais do que isso. Ou seja, o que do DVD vi foi só aquela imagem de fundo azul com a marca do aparelho a "flutuar" de um lado para o outro. Nada de filmes, nada de gente,... nada de bonecos, nada de nada. Entretanto, há dois dias, fez-se... imagem! E logo à grande, com o fantástico (e calmo) "Sideways". Que belo filme!... Ontem - e porque encontrei uma lata com dois DVD´s que há muito procurava para dar aos meus sobrinhos - não resisti a espreitar o iníciozinho do 1º episódio dessa maravilhosa série que é a "Abelha Maia". De-li-ci-o-so! Revi o nascimento da peuqena "insecta" loira (que, 2 segundos depois de sair do favo, já falava um impecável e fluente Português) mas, acima de tudo, voltei a ouvir o genérico do desenho animado que mais horas me fez passar em frente à TV na infância, tanto na Alemanha como já cá em Portugal. Vinhos (dos bons... que fiquei com vontade de provar como se não houvesse amanhã) & Mel (fictício, desenhado, mas que é dos mais doces que posso imaginar). Que mais pode um gajo querer... para "re-estrear" um DVD, parado há meses e meses?!...

domingo

(E)K(r)@(n)!!!


Título estranho, eu sei. Mas fica como uma espécie de “Código DaVinci” (“Código DaK@” ia soar mal, convenhamos) para os eventuais dois leitores deste Petit Rien descodificarem por si, com a ajuda do restante texto, ok?

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Hoje fez-se a experiência. A sobrinha – ainda a contas com a recuperação da mazela dos últimos dias – foi posta em frente ao televisor; o mesmo onde vê – mil vezes seguidas, se for preciso – o Noddy chegar, no seu carro amarelo, com aquela música em fundo. Mas hoje não apareceu o Noddy. O rapaz que surgiu não era de desenho animado. Nem muito menos havia música de fundo… nem que fosse a fazer menção a carros amarelos ou de qualquer outra cor. Falava-se de umas coisas sobre jogos de bola e de entradas para ver uma equipa estrangeira com muitos jogadores famosos, ao que parece. E o tal rapaz vestia uma camisa castanha e falava com umas pessoas vestidas de encarnado, com dinheiro na mão numa fila de gente, vestida de encarnado e com dinheiro na mão. Não havia roupas de cor garrida nem chapéus com guizo na ponta… mas ela estava pregada ao televisor. Antes do rapaz surgir, a sobrinha não estava a perceber mito bem porque é que estava a ver um outro senhor falar de uns pássaros doentes ou coisa assim, mas logo depois o sorriso dela (com aqueles belos dez dentes bem separadinhos uns dos outros) abriu-se, o dedo apontou e o grito saiu. «K@!...» E soltou-se ainda mais outro (duplo), dali a pouco. «K@! K@!». Os olhos ficaram fixos no televisor onde normalmente aparece o Noddy… bem até ao fim daquela coisa do jogo da bola e dos senhores de encarnado com dinheiro na mão em plena fila. Depois, surgiu de novo o outro senhor que falava dos pássaros e a sobrinha desviou o olhar para a família que se tinha juntado toda lá em casa a almoçar e continuou a brincar como sempre faz, alegre da vida. Relato isto a fazer fé nas informações “fidedignas” de uma avó babadíssima que assim contou o “filme”, pouco tempo depois do episódio ter ocorrido. O tio não esconde “aquela” pontinha de felicidade, de saber que a sobrinha não o esqueceu e que afinal está mesmo mais perto que os tais 200km de distância física que os afasta. Talvez para ela – a sobrinha – não tenha passado de uma foto grande e com movimento, aquela que lhe foi mostrada. Mas nela identificou o tio e a ele – ao tio – (perdoem-lhe o egoísmo), é só isso que lhe interessa. O tio está feliz e a sobrinha foi feliz com ele durante dois minutos. E não há nada como a pura felicidade, certo?

sexta-feira

Chato... Frustrante... Fo**do...

Querer escrever alguma coisinha de jeito e não surgir nada que se aproveite. Porra para isto!...

quarta-feira

234567... muitos!


Reparou uma amiga minha - olhando para o teclado do telemóvel, enquanto escrevia uma mensagem sms como tantas (TANTAS!) outras que envia todos os dias - que a palavra BEIJO, com que sempre finaliza as mensagens, se escreve usando a seguinte sequência de teclas: 2-3-4-5-6. A este facto curioso acresce um outro. Se em vez de se querer mandar um único beijo ("23456"), se mandar mais (demonstrando assim mais carinho por quem há-de receber a mensagem), a sequência passa a ser 2-3-4-5-6-...7! Ou seja, passa de vinte e três mil, quatrocentos e cinquenta e seis para duzentos e trinta e quatro mil, quinhentos e sessenta e sete! O que é muito mais, convenhamos. Numa altura em que tudo é quantificável, em que tudo tem um código e em que nada se faz (ou nada existe) quase senão pelos números... esta(s) coincidência(s)... é/são um verdadeiro pitéu! Mas enfim... Beijos não os conto, nem quando dou, nem quando recebo. Mas fico contente sempre que recebo ou sempre que mando estas "mensagens quantitativas". Porque dos números (DESTES números) só tiro uma coisa. Carinho. Que nunca será quantificável. Ainda bem...!
Despeço-me hoje - porque não...? - com 234567! Muitos!...

Compromisso


Ser humilde. Tanto quanto possível. Mas sem ser "anjinho". Porque ter humildade não significa que se aceite tudo o que nos tenham para dizer, até porque nem tudo será seguramente para nosso bem.

terça-feira

Cry Baby




Está visto que não posso estar de folga. Ou melhor… não posso é estar em casa por volta das 11 da manhã e pegar no comando da televisão, correndo o risco de me fixar (como quase sempre fixo) no People + Arts à hora em que passa o Extreme Makeover (Home Edition). Porquê? Porque a coisa corre-me sempre mal. Para quem nunca viu, o conceito é este: uma equipa de decoradores e “handy men” aceita o desafio de renovar TOTALMENTE a casa de uma família escolhida pelo trajecto de vida, pelas dificuldades vividas, enfim… pela necessidade que têm de uma casa nova. Ty (líder do grupo) e companhia têm, então, sete dias para fazer tudo o que há a fazer na casa (até deitá-la abaixo e construir tudo de novo, se for preciso), enquanto a família parte de férias por uma semana. Tudo me corre bem durante 80% do programa, porque gosto de bricolage e de aprender a fazer coisas que me possam ser úteis no futuro. Já os restantes 20%... bom…! É a parte do regresso da família a casa e da reacção ao trabalho da equipa do Extreme Makeover. Risos, gargalhadas, surpresa, exclamação a cada divisão renovada que se visita e, acima de tudo, muito choro de alegria e alívio. E aí não há como a coisa me possa correr bem. As lágrimas de felicidade afectam-me de uma maneira “cruel”. Chega o nó na garganta, a ruga na testa e, claro, o “pingo” no canto do olho. Por isso, está decidido… vou deixar de ver o People + Arts a estas horas! Aliás, vou deixar de ver o People + Arts por completo! Talvez… daqui a uns dias… ou uma semanas… É… prometo que deixo de ver o People + Arts… quando deixar de ter televisão por cabo. É isso. E depois… talvez só veja quando conseguir arranjar os DVD’s do programa… para ver quando precisar de verter uma outra lágrima e de ver gente feliz…

segunda-feira

Meu Deus!...



É só o que me apetece dizer. Meu Deus!... É isso que se me oferece pensar e verbalizar quando a confusão se instala em mim e não sei o que fazer. Não que Ele me vá organizar as ideias ou fazer as coisas no meu lugar. Mas só o “desabafar” dessa frase de desespero já ajuda… ou, então, não…! Um dia de folga (o 1º!) passado a bocejar e a sentir mais cansaço quando pensava não haver mais cansaço para sentir, tentar em vão estar suficientemente acordado para ver programas de televisão “de fio a pavio” e evitar passar o dia na cama, comer tarde e a más horas, assistir impotente à 1ª grande malvadez do gato na casa nova… até aqui, tudo corria bem… mas entretanto chegou o telefonema da minha irmã a relatar que a minha sobrinha estava doente e, dali a pouco, a confirmação que ela ia passar a noite internada no Hospital, a antibióticos. Desde que cheguei a Lisboa ainda não tinha sentido tamanha desarrumação em mim e, confesso, não me está a ser fácil lidar com ela. O tumulto chegou e logo pelo meu maior ponto fraco. Se sair de Coimbra me era difícil por perder o privilégio de ver crescer a minha sobrinha, estar aqui e saber que ela está no Hospital e nada poder fazer… é absolutamente desconcertante. Eu sei que ela está (relativamente) bem e seguramente bem acompanhada pelos pais, observada de perto pelos médicos e forte como sempre. Mas sentir-me longe como hoje… ainda não tinha sentido. E estou de rastos. Porque queria estar lá e não posso. Porque queria estar calmo e não estou. Porque queria ser racional e não consigo. Porque…! Simplesmente… porque sim. Que nervos! Aiiiiiiiii! Meu Deus!...
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PS: É uma inflmação nas articulções, devido a uma constipação mal curada. Ela está bem, a ser medicada e a ser observada pelos médicos. Ah... e já diz «K@! K@!» a apontar para o telefone, quando a minha irmã fala comigo. Está a caminho da recuperação e a tala que lhe colocaram no braço (para evitar que ela puxe o catéter) até ajuda a que ela não faça demasiadas traquinices. E isso é positivo!...

domingo

Inveja



Já me foi dito muitas vezes que me deixo ir demasiado abaixo pelas demonstrações de inveja dos outros. Parece-me, cada vez mais, que isso é verdade. No entanto, noto, também cada vez mais, que a inveja é quase sempre algo que não de sentido único. Ou seja, tal como sinto que, ocasionalmente, há inveja à minha volta (acima de tudo, a nível profissional), percebo que eu próprio sou permeável a sentir inveja. Invejo as famílias felizes, com filhos giros, sorrisos sinceros e fáceis, com tempo para viver e invejo pessoas profissionalmente bem sucedidas, 100% de bem com a vida. Espero, contudo, não causar a essas pessoas o sentimento que a inveja dos outros me causa a mim.

sábado

Pequenos prazeres da vida - IX

McFlurry... de M&M's, claro!... Sim! A melhor iguaria alguma vez "criada" pela McDonalds Company! Big Mac's, Double Cheese's, McNuggets e até as (infelizmente extintas) batatas fritas mais grossas (quando surgiu o McPork. remember?...) que se curvem perante a excelência da sobremesa-mór da marca dos arcos dourados e do palhaço parvo. Só as pepitas "trituradas" dos M&M's (originais e com amendoim) já faria valer a pena pedir o gelado ao balcão, mas o todo... é uma mistura fantástica! É um (GRANDE) pequeno prazer da vida!...

quinta-feira

Guarda-Roupa, uma nova experiência


Admito que estava longe de pensar que esta minha nova experiência estaria repleta de tantas… novas experiências. A de hoje – sim, tem havido uma por dia ou até mais – foi a ida a uma pequena sala onde uma moça me recebeu com um sorriso aberto, apesar de não fazer a mais pequena ideia de quem eu seria. Disse-lhe ao que ia e que não sabia muito bem o que era preciso fazer. Ela chamou uma outra moça que abriu um sorriso semelhante ao da que a tinha chamado (deve ser assim uma coisa “standard”) e encaminhou-me para uma outra sala, repleta de fatos, camisas, calças, gravatas, vestidos, écharpes, cachecóis… Enfim… Senti-me num daqueles armazéns imensos de trajes de espectáculos, dos teatros e casas dedicadas às danças de salão. Mas – graças a Deus – não me deram nada com lantejoulas. Foi só um blazer e uma camisa “da moda”. Para a “história” fica o rubor que se apoderou descaradamente das minhas bochechas durante todo o processo, por estar sob os olhares de três desconhecidas que (muito profissionalmente, como é óbvio) me iam, literalmente, tirando as medidas. Foi uma nova experiência. Venha a próxima.

Normal é fixe!


Não entenderá a frase de título quem acha que o início de alguma coisa (neste caso, de um novo trabalho) tem de ser algo de espectacular e que, logo desde o 1º dia, a malta tem de se fazer notar pela extraordinária capacidade de fazer isto e aquilo, aqueloutro e mais o que venha, tudo bem feitinho, impecável e a merecer os elogios de toda a gente. Não entenderá mas… nem isso acontece de facto… nem deve acontecer. Pelo menos, é o que eu acho. Um 1º dia tem de ser igual à maioria dos dias que se seguirão. E esses serão, simplesmente, normais. Normais porque a rotina há-de chegar, eventualmente, e normais porque nem tudo será novo ou feito pela primeira vez. O meu 1º dia foi, por isso, normal. E normal… por mim… está bem! Claro que nem todos os dias serão normais, e ainda bem. Haverá dias anormalmente bons e outros anormalmente maus. Mas na maioria haverá dias normais. E… normal… é fixe!