sexta-feira

Sonho...


... muito. Talvez demasiado... Talvez não o suficiente mas ainda assim... muito. Tanto que de manhã acordo, já não me lembro de nada do que terei sonhado, mas aquela dorzinha de cabeça resultante do excesso de trabalho menal não engana... houve, certamente, muita actividade nesta cabecinha que, pela matina, reclama (além de uma Aspirina) novo periodo de descanso, menos atribulado em termos de pensamentos, entenda-se.

quinta-feira

Mutts & Beefs



Hoje vou à cata... disto...

... e disto.

* * * * * * * * * *


Entretanto... recebo a seguinte mensagem no meu telemóvel:

«A tua sobrinha viu pela primeira vez um dálmata.
"Mamã, o cão tá sujo!!!"»



Enfim...!

:-)

sábado

Pela 1ª vez na vida...

... sinto a falta de uma gaveta para as meias e para os boxers. E sendo que cá em casa só há gavetas na cozinha... bom... não será de estranhar se muito em breve eu "desalojar" os talheres para acomodar as peúgas negras com desenhos do Goofy e do Bugs Bunny ou até aqueles boxers da moda que eu gosto de usar só quando estou de folga (algo que nunca explicarei cabalmente, por mais que me torturem... digo apenas que o faço simplesmente porque me apetece). Portanto... talheres amigos... cuidem-se e, já agora, vão procurando uma outra gaveta... não vá o Diabo tecê-las...!

quarta-feira

2 (em) 1* sobre o Mundial


* - pequeno trocadilho com o resultado do jogo Portugal x México de hoje... e, já agora, o que quer dizer é que há dois post's sobre o mundial que eu hoje quero aqui colocar; sendo que o último já devia ter sido publicado há coisa de uma semana... peço desculpa pelo atraso...

Há duas semanas que não faço outra coisa senão ver os jogos de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol... com estrangeiros. Estou incumbido de acompanhar os jogos juntos dos adeptos das equipas adversárias da nossa e, tenho de o admitir, tem sido giro... até certo ponto. É que ver a bola com angolanos, iranianos e mexicanos (com as suas diferentes culturas, obviamente) é algo de uma riqueza impar e que não vou esquecer nunca. Pequeno aparte... "golo" em fársi (língua oficial do Irão) diz-se "túierdarvorzer"!... Por outro lado (e voltando ao assunto em epígrafe),... já tenho saudades de poder festejar um golo 100% à vontade, com direito a palavrão, a cervejolas sem limite, abraços a desconhecidos e tal (como aconteceu no Euro 2004). Bom... veremos o que me calha no próximo domingo.

* * * * * * * * *
Nas janelas dos quatro prédios que compõem o meu lado do largo onde moro (cerca de um terço de toda a praça) contei, há dias, 29 bandeiras de Portugal. Como sempre gostei de contas certas... juntei o útil ao agradável: coloquei também a minha, discreta, assim tipo lenço preso, numa frestinha da persiana, virada para a rua. Não só porque gosto de contas certas, é óbvio. Mas lá está... a minha também... a fazer as 30 bandeiras de Portugal com que a minha rua apoia a selecção e o país.

segunda-feira

Petit STOP


Depois de 10 dias de trabalho consecutivos... parei. Saí de Lisboa, passei a ponte, rumei a um lugar com areia e água salgada em abundância. O sol decidiu ser simpático e veio comigo. Cheguei ao lugar com areia e água salgada em abundância, deitei... e nadei. Nadei na areia, enquanto Morpheu trocava as voltas a Neptuno. Nadei no mar, quando - por fim - Neptuno ajustou contas com Morpheu. Comi pão "grosso" com queijo (quase) fundido, inadvertidamente; acompanhei a iguaria com o mítico Capri-Sonne. Queimei a pele que me vai doer nos próximos dias. Limpei a cabeça que espero não me venha a doer no futuro mais imediato. Parei de parar. Entro no carro que atascou na areia, rumo à Lisboa dos prédios altos e das filas de trânsito. Seca-se a toalha, lavam-se os calções de banho, passa-se creme no vermelhão das costas e do pescoço. Agora que venham mais 10 dias de trabalho consecutivos... Estou pronto para eles.

sexta-feira

Obrigado, Sr.Embaixador


- Oh PimPim... Vem aqui ao telefone falar com o Tio K@!...
- ...
- Anda, PimPim. O Tio K@ está no telefone da mamã!
- ... ... ... ... K@?!?... Bóua?!?! K@ bóua!!!
- Sim, PimPim! O K@ estava jogar à bola!
- Menhinho...?!
- Não, PimPim. Não era um menino. Era um senhor.
- Xenhô?!
- Sim.
- K@...?!? À bóua!!!...
E com isto eu não fui capaz de dizer nada (nada de jeito, pelo menos) de volta do meu lado do telefone... Sorri... e disfrutei do momento... que um certo embaixador (indirectamente) me proporcionou.

quarta-feira

Bola Diplomaticamente Infantil

Hoje joguei à bola... com um embaixador. E não fiz a coisa por menos. Tratava-se do embaixador de uma das mais temidas nações do planeta e, na verdade, o senhor não podia ter sido mais afável e (diplomaticamente, claro está) bom carácter. Será um dia para recordar, sem dúvida... tal como foi um dia em que recordei (enquanto jogava à bola em plena via de acesso às garagens da embaixada - território estrangeiro, portanto) a minha infância. Muitas vezes joguei à bola, como hoje, no acesso à garagem, no recreio da escola (na altura, de terra ou cimento - o que actualmente é, sei lá por quê, inconcebível) e/ou, acima de tudo, na eira. Na eira da minha casa, na eira da casa dos meus avós, nas eiras das casas dos meus amigos lá da terra. Muita eira viu evoluir futuros craques que nunca o foram, acabando uns como médicos, revisores da CP ou farmacêuticos, outros como vendedores ou até... jornalistas. Uns - sei-o eu - ainda jogam à bola, mas em polidesportivos, aos fins de semana, à noite; outros, como eu, limitam-se a dar uns toques "quando o rei faz anos"... ou quando um embaixador se dispõe a satisfazer-nos a vontade "fait diver'ica". Tenho saudades de jogar à bola na eira. Tenho saudades do tempo em que todos queríamos (e fingíamos) ser Zico's, Litbarsky's, Butragueño's ou Paulo's Rossi's. Tenho saudades de ser criança e - também por isso - foi bom hoje ceder a um impulso de puto e jogar à bola com o embaixador. Sim... hoje joguei à bola... com um embaixador. Não joguei bem... muito longe disso. Nem sequer havia balizas mas sinto que marquei um golo, pela recordação que vivi com uma genuína alegria de miúdo.

quinta-feira

Um nadinha PimPim


Despedi-me. A porta de casa fechou-se quando já, supostamente, eu estava no elevador, também de porta fechada. Mas não. Esperei um bocadinho, com a porta entreaberta e sem apertar o botão "R/C". E ouvi - como esperava - para lá da porta de casa fechada o que desejava muito ouvir: «K@!!». E fiquei cheio de uma ternura que não consigo explicar.

terça-feira

COF!... COF!...

Há seguramente duas semanas que ando nisto. Duas semanas de tosse e gosma com fartura. Xarope? Sim. Muito, até. Mas nada que tenha feito grande coisa para debelar este mal que me atormenta. Hoje vou ao médico. Porra! Estou farto de tossir...

sexta-feira

EU



Sou (como toda a gente, acredito) um ser de hábitos. Feito de pequenos nadas, rituais e manias que me definem, que raramente noto ter mas que todos os dias repito, como se de uma obrigação maior se tratasse. Corto sempre primeiro a barba do lado direito da cara, começando pelo fim da patilha do cabelo e continuando daí para o resto da face. Nunca coloco manteiga só numa das metades do pão, sempre nas duas. Nunca bebi café sem açúcar e não vejo como isso seja possível. Fixo sempre o olhar numa criança que sorri. Não consigo deixar de ver (e rever) algo que fiz profissionalmente, à procura de erros a corrigir ou pormenores a melhorar. Sou muito desarrumado em casa mas extremamente asseado em casa dos outros. Consumo litros de leite (de preferência extremo e frio) em “quantidades industriais” e a uma “velocidade” vertiginosa. Faço um esforço enorme para me lembrar dos nomes das pessoas mas quase sempre em vão. Olho para as matriculas dos carros à cata de coincidências curiosas constituídas pelas letras e pelos números. Atendo o telefone com voz firme e “radiofónica” sempre que não sei quem me está a ligar. O meu pedido na padaria é, invariavelmente, « “x” pães… branquinhos, se for possível. Obrigado!». Estes e outros pormenores fazem de mim quem eu sou. De alguns sou perfeitamente consciente, embora os pratique inconscientemente. Dos outros (que os há, de certeza), só se aperceberão as pessoas que me rodeiam. Sim… porque sou (como toda a gente, acredito) um ser de hábitos, feito de pequenos nadas, rituais e manias que me definem e que, no fundo, são… o que eu sou.