Acho que é mais estúpida das realidades. Perceber que o tempo nos dá razão. Em dada altura, somos intitulados (e insultados) de loucos, parvos, traidores ou de coisas bem piores... por uma decisão tomada num momento crítico, que pode mesmo acabar por marcar de tal forma a nossa vida que, ao invés de ser um triunfo pessoal, mais parece uma nódoa indelével na nossa existência. O mais estranho acontece quando nos capacitamos de que dias, meses,... anos mais tarde, o tempo nos deu razão. Porquê? No meu caso concreto, há alguns anos atrás, recusei ser uma marioneta nas mãos de alguém que mais não queria senão manipular-me (com o argumento de que os amigos fazem tudo uns pelos outros - sendo que eu seria o amigo que faria tudo pelo outro, claro - e de que era para um bem maior). Essa minha decisão valeu-me um duríssimo julgamento público (inclusivamente na comunicação social) e o afastamente da quase totalidade dos meus (ditos) amigos. A partir dessa altura, tornei-me uma pessoa muito mais reservada e isolada e, de um "gajo popular", passei a um gajo com muito poucos amigos. Esse episódio marcou-me dessa triste forma, portanto. Há alguns dias, soube que esse meu "amigo" - certamente, após outras situações semelhantes à que descrevi - agora está isolado, porque abandonado por quem o apaparicava e o seguia em todas as ocasiões. O tempo deu-me razão. Mas de que me vale essa pequena consolação, se a marca está feita e esta "nódoa" já não dá para ser lavada?...
quinta-feira
Quando o tempo nos dá razão
Acho que é mais estúpida das realidades. Perceber que o tempo nos dá razão. Em dada altura, somos intitulados (e insultados) de loucos, parvos, traidores ou de coisas bem piores... por uma decisão tomada num momento crítico, que pode mesmo acabar por marcar de tal forma a nossa vida que, ao invés de ser um triunfo pessoal, mais parece uma nódoa indelével na nossa existência. O mais estranho acontece quando nos capacitamos de que dias, meses,... anos mais tarde, o tempo nos deu razão. Porquê? No meu caso concreto, há alguns anos atrás, recusei ser uma marioneta nas mãos de alguém que mais não queria senão manipular-me (com o argumento de que os amigos fazem tudo uns pelos outros - sendo que eu seria o amigo que faria tudo pelo outro, claro - e de que era para um bem maior). Essa minha decisão valeu-me um duríssimo julgamento público (inclusivamente na comunicação social) e o afastamente da quase totalidade dos meus (ditos) amigos. A partir dessa altura, tornei-me uma pessoa muito mais reservada e isolada e, de um "gajo popular", passei a um gajo com muito poucos amigos. Esse episódio marcou-me dessa triste forma, portanto. Há alguns dias, soube que esse meu "amigo" - certamente, após outras situações semelhantes à que descrevi - agora está isolado, porque abandonado por quem o apaparicava e o seguia em todas as ocasiões. O tempo deu-me razão. Mas de que me vale essa pequena consolação, se a marca está feita e esta "nódoa" já não dá para ser lavada?...
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