domingo

A minha opinião é...

Desde que comecei no meu novo emprego (e este Petit Rien serve assim como que de uma espécie de "2 de 6"), de quando em vez dizem-me para ser o menos opinativo possível. É justo. O que faço é factual e a opinião dada (ainda que de forma "leve") pode deturpar a informação do resto do trabalho. Não deturpa os factos mas deturpa (eventualmente) a interpretação dos mesmos. Daí que a chamada "porradinha na cabeça" aconteça assim... de quando em vez, portanto (leia-se... sempre que me "empolgo" um bocadinho mais a escrever sobre o que vi e ouvi). No entanto, ele há coisas que merecem ser relatadas e comentadas com a devida opinião, até porque os factos (só por si) nem sempre ilustarm o que se passou em determinada ocasião. Hoje decidi dar opinião no que escrevi porque, se fosse factual, era a interpretação dos factos que saíria a perder. Agora aguardo pela chamada "porradinha na cabeça". Sim... porque bem sei que puxei a corda... por minha conta e risco. Mas, vá. Pelo menos até à hora em que digam que fiz mal... vou achar que fiz bem. E Lapalisse não o diria melhor...!

segunda-feira

30



O dia chegou, não sem aviso mas sem qualquer preparação prévia. Ironicamente, um dia, ele… “O Dia” … haveria de chegar… e chegou. E só o abordo aqui (que, na verdade, são dois “aqui’s” – já lá vamos…) por ser algo que só acontece uma vez na vida. Há quem diga que me junto hoje a um novo clube; àquele que deu o nome a uma afamada série de televisão; mas não lembro de me terem mandado para casa uma ficha de inscrição…! Enfim… logo verei se me pedem para pagar as quotas…! Por mim, digo que, mais que não seja por uma questão de “denominação”, o meu novo “estatuto” tem o seu “quê”. Tenho para comigo que, de ora em diante, vou deixar de ser chamado de “puto”, “rapaz” e outros epítetos afins. No entanto, estou preocupado. Ainda ontem (ironia do calendário), dois miúdos (esses, sim, garantidamente “miúdos” por mais uns bons aninhos) dirigiram-se a mim e largaram esta “pérola”: «Senhor! Olhe… Senhoooor!». Um único comentário… Espero que não seja premonitório do que aí vem…! Mas não é preocupação única, esta. Agora que “aqui” chego… sem o objectivo dos 5kg a menos alcançado… espero que a “barriguinha dos 30” não dê lugar à “barriga dos 40”… nem daqui a dez anos… se é que me faço entender…! No entanto, não há só preocupações. Aliás, arrisco-me a dizer que não há preocupações (daquelas que me tirem o sono). Não. Estou de bem com o número e penso que o número está de bem comigo. Pelo menos, assim espero. E para o provar, já que é uma ocasião de excepção, este texto surge em simultâneo no InSenso Comum e no Petit Rien’s. Porque é um número… altamente InSensato. Porque não deixa de ser apenas um… pequeno nada que… só por mero acaso… é coisa que acontece só uma vez na vida.

sábado

(Night Rain) O Aguaceiro

Vai alta a noite e o último trajecto do dia é feito sob um inesperado forte aguaceiro que dificulta a condução do carro até casa. No "ponto A" caiam apenas uns pingos envergonhados e, por isso, deparar-me com chuva de tal intensidade foi uma desagradável surpresa para quem, claramente, estava mais a precisar de descanso do que de aventuras ao volante. No meio da temporária "tempestade"... o toque da ironia. Uma rotunda (cuja imperetrível "necessidade" de ser relvada - como quase todas são - nunca entendi), como que "manchada" de verde e amarelo denotando o pouco afinco camarário no tratamento diário da grama, era aspergida pelo sistema de rega já para lá da meia-noite... curiosamente, no meio do fortíssimo aguaceiro que se abatia sobre o local. Enfim... a chuva tem destas coisas. Curiosamente, no "ponto B", a poucos km do "A" (e tal como nele), a chuvada é substituída pelos pingos envergonhados que pouco molham quem, claramente, está mais a precisar de descanso do que de correr carregado de coisas do carro até à porta de casa.

sexta-feira

Post... que não é


Tenho por hábito – penso que um bom hábito – não deixar por escrever coisas que acho essencial ficarem registadas para num futuro próximo ou mais longínquo lembrar, lendo essas linhas que, entretanto, ficaram redigidas num qualquer pedaço de papel ou, neste caso, num ecrã de computador. São pequenos nadas (os petit rien’s) da vida que nos fazem ter opiniões (e, por vezes, até alterá-las) sobre “isto” ou “aquilo” e sentir coisas (boas e más) num determinado momento. A verdade é que (como disse no post anterior) tinha uma data de coisas para registar desse fim-de-semana que passei fora do meu ambiente (agora) quotidiano… e sobre o qual já passam, infelizmente, praticamente duas semanas. Aliás, é esse o motivo maior pelo qual escrevo agora este novo post. E serve o dito para escrever que… já não escrevo aquilo que estava para escrever. Porquê? Por duas razões (para além, claro, do largo espaço temporal que vai desde os momentos que queria relatar e o momento em que iria relatá-los). A primeira, decorre desse espaço temporal; tudo o que escrevesse estaria… desactualizado; já não seria exacto na descrição do que vi, senti e pensei; e penso que a exactidão é essencial. Essencial será também voltar a ver, sentir e pensar (ou não) tudo de novo… quando calhar; sem hora prevista, sem expectativa, sem a obrigação de acontecer ou não sequer. Os cachecóis que eu NÃO vi na EN1 no dia do “clássico” Sporting x Porto, a sensação estranha de estar de volta à minha casa (vazia e pouco “minha”), os mimos imensos da minha sobrinha… Tudo isso e mais alguma coisa que, se voltar a ver/sentir/pensar, só me ajudará a perceber que é genuíno. E nessa altura, aqui voltarei para relatar… com (a minha) exactidão, como de costume.

domingo

There's no time...

Tenho uma data de coisas para escrever sobre este fim-de-semana. Do futebol... do que fiz... do que senti... enfim... uma data de coisas mesmo. Mas agora... não tenho tempo!... Logo que ele volta (o tempo)... escrevinho cá tudo. Está prometido.

sábado

Pequenos prazeres da vida - X


Nestum Arroz, com leite frio (quase gelado..."frapé", entenda-se), à noitinha... só "naquela". Bom... MUITO BOM!...

terça-feira

Back @ Corsa Club

É. Por inerência de "certas e determinadas" circunstâncias, estou de regresso - temporariamente - ao clube dos condutores de Opel Corsa, aquele de que fui membro há uns anos atrás. O Punto está o que se pode chamar (e isto é um termo técnico) "afanastincunado" e, para além de ir abaixo por "dá cá aquela palha", está a "tilintar" (um som metálico estranho), junto ao eixo da direcção... o que não é bom. Isto, juntando aos "laivos" de personalidade forte dos vidros eléctricos e do rádio em "coma profundo" há já largos meses...! Ora... isso levou-me a solicitar o empréstimo do Corsa dos Papás (que é um modelo giro, dentro da gama Corsa), verdusco e sem direcção assistida. Enfim... perde-se na potência, na Via Verde (este não tem) e no conforto, ganha-se no músculo dos braços e no consumo de combustível, já que este é muito mais poupadinho. O Punto está doente e vai ao médico. Espero que volte bem melhor do que foi... para que eu volte rapidinho ao Punto Club, que - no fundo - é o meu clube.

segunda-feira

Acho que estou a precisar...

... de perder uma tarde (ou o início dela - já me bastava) a ver um daqueles Grandes Prémios de Fórmula 1, como acontecia há uns anitos. Raramente via aquilo "de fio a pavio", adormecia lá pelo meio com o repetitivo "zumbido" dos motores e com os lentos comentários dos jornalistas. Mas era bom aquele "Quality Time", de uns momentos passados com prazer no sofá, sem uma única preocupação no mundo. Acho que estou a precisar de uma tarde dessas...

Teoria do Elástico

Sempre que tentamos projectar a vida para um plano superior ou mais para a frente (porque "para a frente é que é o caminho", sempre ouvi dizer), há algo que - como se de um forte elástico se tratasse - (ainda que nos deixe, aparentemente, progredir por algum tempo) se cuida de nos puxar para trás ou para baixo quanto antes. Resta, portanto, voltar a fazer força para a frente, tentando progredir de novo um pouco e esperar que o "elástico" não faça a vida ser mais complicada do que já é.

domingo

1 de 6



Um mês. Acaba de passar sobre o meu (re)inicio aqui. E um balanço (ou uma espécie disso) é inevitável, ainda que tudo tenha feito para o evitar. Mas os últimos dias (e, mais precisamente, as últimas horas) a isso obrigaram.
Não tendo de ser absolutamente feliz (nunca pensei sê-lo, de uma forma plena – até porque nunca o poderia ser nestas circunstâncias), podiam ter-me dado mais gozo estes 31 dias. Mas dizer que estou miseravelmente infeliz seria a maior das mentiras que poderia escrever ou dizer.
A minha meta primeira foi aprender. Não está cumprida nem poderia estar. Sinto que aprendi muito (imenso, mesmo), mas que hoje vou aprender mais, amanhã também e no dia seguinte estou certo de que haverá algo novo para eu descobrir. Aliás, no dia em que sentir que nada mais tenho a conhecer do meu ofício…estará na hora de “arrumar as botas” e desaparecer da profissão.
A segunda meta é a que me tem feito mais (muito mais) confusão. Disse-o/escrevi-o aqui mesmo (há cerca de um mês) que era meu compromisso «Ser humilde. Tanto quanto possível. Mas sem ser "anjinho"» e tenho feito por levar a minha vida profissional avante dessa forma. O que me parece estranho é que as pessoas (talvez habituadas a que os outros tenham sempre algo de mau na “manga” para lhes lançar) conseguem ver presunção onde ela não existe e arrogância onde ela é (e sempre foi) indesejada. Deixa-me quase por terra esta confusão entre avidez em aprender (muitas vezes sozinho) e convencimento ou ambição desmedida. Eu… sou eu. Não quero ser (ou melhor… recuso-me a ser) outra pessoa ou a tomar o lugar seja de quem for.
Sinto, portanto, que estou a crescer… “moderadamente”. Não tanto quanto eu desejo, (aparentemente) mais do que os outros desejam, mas espero que ao ritmo que “quem de direito” deseja que eu cresça. Não cresço para eles [os “outros” e os “quem de direito”], mas sim para mim próprio, com tudo o que isso implica: a “arrogância”, a “ambição desmedida”, o gozo de saber fazer algo novo todos os dias e até a frustração de estar a ser visto de outra forma que não aquela pela qual sinto estar a pautar a minha prestação.
1 de 6 está cumprido.
Como diria Zeca Afonso… «Venham mais cinco!...»

sábado

A Família Queque


Era uma vez uma família queque. Uma família queque que eu conheci quase por mero acaso. Meio em trabalho, meio em lazer… acabei por me ver (literalmente) no meio de um seio familiar que não o meu (e – a bem da verdade – bem longínquo do meu, em quase tudo). E foi giro! Foi giro conhecer 3 gerações de gente castiça como não imaginaria haver em famílias queques… mas que há, aparentemente. E foi giro sentir-me acarinhado (ainda que só por duas horas) por pessoas que, habituadas a lides bem mais “finas”, estiveram bem ao ponto de não me fazer sentir nem um bocadinho deslocado. Estou grato (a mim próprio) por ter aceite um convite maluco para acabar o meu dia de sábado. Não fazendo, à partida, qualquer sentido aparente… acabou por ser a única coisa a fazer verdadeiramente sentido no meu dia. E estou grato à simpática família queque, por ter feito com o que o meu dia acabasse com um sorriso rasgado e uma pontinha de “inveja catita” por ter gostado tanto do que vi.