Um mês. Acaba de passar sobre o meu (re)inicio aqui. E um balanço (ou uma espécie disso) é inevitável, ainda que tudo tenha feito para o evitar. Mas os últimos dias (e, mais precisamente, as últimas horas) a isso obrigaram.
Não tendo de ser absolutamente feliz (nunca pensei sê-lo, de uma forma plena – até porque nunca o poderia ser nestas circunstâncias), podiam ter-me dado mais gozo estes 31 dias. Mas dizer que estou miseravelmente infeliz seria a maior das mentiras que poderia escrever ou dizer.
A minha meta primeira foi aprender. Não está cumprida nem poderia estar. Sinto que aprendi muito (imenso, mesmo), mas que hoje vou aprender mais, amanhã também e no dia seguinte estou certo de que haverá algo novo para eu descobrir. Aliás, no dia em que sentir que nada mais tenho a conhecer do meu ofício…estará na hora de “arrumar as botas” e desaparecer da profissão.
A segunda meta é a que me tem feito mais (muito mais) confusão. Disse-o/escrevi-o aqui mesmo (há cerca de um mês) que era meu compromisso «Ser humilde. Tanto quanto possível. Mas sem ser "anjinho"» e tenho feito por levar a minha vida profissional avante dessa forma. O que me parece estranho é que as pessoas (talvez habituadas a que os outros tenham sempre algo de mau na “manga” para lhes lançar) conseguem ver presunção onde ela não existe e arrogância onde ela é (e sempre foi) indesejada. Deixa-me quase por terra esta confusão entre avidez em aprender (muitas vezes sozinho) e convencimento ou ambição desmedida. Eu… sou eu. Não quero ser (ou melhor… recuso-me a ser) outra pessoa ou a tomar o lugar seja de quem for.
Sinto, portanto, que estou a crescer… “moderadamente”. Não tanto quanto eu desejo, (aparentemente) mais do que os outros desejam, mas espero que ao ritmo que “quem de direito” deseja que eu cresça. Não cresço para eles [os “outros” e os “quem de direito”], mas sim para mim próprio, com tudo o que isso implica: a “arrogância”, a “ambição desmedida”, o gozo de saber fazer algo novo todos os dias e até a frustração de estar a ser visto de outra forma que não aquela pela qual sinto estar a pautar a minha prestação.
1 de 6 está cumprido.
Como diria Zeca Afonso… «Venham mais cinco!...»
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