Ontem estacionei o meu carro e, mal fechei a porta, quase fui "atropelado" por três miúdos lá da urbanização que, nas suas bicicletas BTT, fingiam ser grandes motoqueiros. Faziam os sons das potentes "máquinas" que conduziam e, ao passar por mim, até puseram "uma abaixo" para andar mais depressa (pelo menos, foi o que me pareceu, pelo som do "motor" da "mota")... Achei piada. Quantas vezes não fingi - na meninice - ser bombeiro ou polícia (sirenes poderosas!...), indio ou cowboy, piloto de Formula1 ou dos impressionantes e supersónicos aviões a jacto...? São tempos giros. Em que somos tudo o que queremos, tudo o que sonhamos e tudo o que facilmente fingimos ser. E uns anos depois... podemos ser ou não ser aquilo que quisémos, sonhámos ou fingimos nessa altura, mas de certeza que não evitamos, pelo menos, esboçar um leve sorriso ao vermos os jovens "motoqueiros" que quase nos atropelam, logo que estacionamos o carro, ao chegar a casa do trabalho.
quinta-feira
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