Baywatch & Creativity

Pode parecer paradoxal mas, muito embora os diálogos da série Baywatch (Marés Vivas) fossem do mais rebuscado e menos imaginativo possível, o show de televisão foi fonte de... "inpiração" para muito boa gente que (aposto) de uma maneira muito "criativa" se imaginou a ser salvo por Pamela Henderson (e as suas "bóias" salvadoras) ou então - Medo!!!! - por Mitch Buchannon, ou seja, David Hasselhof, o nadador/justiceiro-salvador de barriga encolhida até à exaustão que muito corria na areia mas pouca gente convencia ao tenar esconder a barriguinha dos 40's. Mas enfim... Hoje - diz quem sabe destas coisas das efemérides - é Dia do Salva-Vidas e isso também me inspirou a criatividade, muito embora a coisa não tenha termiado comigo a pensar na Pamela, na Carmen Electra ou muito menos no Hasselhof. Só é pena que nem sempre a criatividade seja entendida como uma coisa positiva. Mas pronto, exerci a minha "obrigação" de tipo criativo, tendo como base o "fantástico" tema dos nadadores salvadores de Venice Beach, comandados por Mitch Buchannon. Foi giro... ou então, não... ou então, não...!

Este frio húmido...

...dá-me sempre cabo da articulação do ombro direito! Mas por que porra o inverno aqui em Portugal não pode ser frio... e seco?!? É sempre isto, quando a chuva chega!... Merda pra isto!!!

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Renascer...

Não. Não é o título da telenovela (até porque eu não perco tempo com narrativas de faca e alguidar... exceptuando as geniais fotonovelas da Maria, claro!). O que se passa é que, após muito ponderar (ou só após parva ponderação.. não sei...) resolvi postar aqui (e não no InSenso Comum) a primeira "contribuição" do meu novo computador na internet... e, já agora, a partir do meu humilde lar. É um mundo novo, sem limitações, sem olhos de desagrado ou controlo, sem horas para o fazer ou para não o fazer. Um mundo de opções que serei EU a fazer, quando me apetecer e não alguém por mim ou só em "horas de expediente", quando tenho (muito) mais do que fazer. Sim. Tenho computador novo e liguei-o à internet. A partir de agora, - espero eu, pelo menos - renasço na blogosfera. E... quem sabe... nos meus outros escritos... que há tanto esperam na "gaveta" por uma chave que a abra e os liberte de lá para um ecrã (no mais alargado sentido do termo possível) ou extrato de pasta de celulose (pode ser "Navigator"... a malta não se importa) que os receba. "Estreei-me". Isto também está "estreado". Agora veremos se renasci ou não.

K’@núncio Oficial

Apareceram, finalmente, os meus óculos, desaparecidos há praticamente duas semanas. Estavam bem de saúde, vestiam uma caixa preta de grande resistência (razão pela qual estão inteiros) e estavam protegidos do frio por um paninho de limpeza. Daí que estivessem em boas condições e com nada a apontar em termos de boa forma física, principalmente, tendo em conta que estiveram quase duas semanas inteirinhas na bagageira do meu carro.

Está a apetecer-me...

...comer rabanadas. O que é de todo em todo e absolutamente estranho... porque eu não gosto de rabanadas.

Estava complicado

Não foi fácil fazer a Árvore de Natal do 3B de K@ e MrJenkins (vulgo, "Pâssíu"). Tudo porque... não encontrava as minhas bolas em lado nenhum! É impossível ter pinheiro (ainda que de plástico) e não ter as bolas no sítio. E mais... É perfeitamente dramático não saber onde se tem as bolas! Encontradas (finalmente!...) as bolas, constatei com preocupação que estavam numa caixa de taças para sobremesa. É que a expressão ("I'm gonna eat your balls!") é americana... mas a globalização é uma realidade incontornável. Daí que haja algum temor em mim desde ontem à noite...

Estou triste...

Estar genuinamente triste é uma daquelas coisas que evitamos a todo o transe muito embora – na verdade – raramente o consigamos evitar, quando surge. Dói, entorpece-nos o corpo e a mente, confunde-nos os sentidos e estimula-nos os nervos quase ao expoente da loucura. Hoje estou genuinamente triste. E estou dorido, entorpecido, confuso e nervoso. Não gosto. Aliás, desconfio que ninguém goste. Mas é um facto que, mais tarde ou mais cedo, num dia ou no outro, qualquer um pode estar genuinamente triste (e, consequentemente, dorido, entorpecido, confuso e nervoso). É um (triste – por que não dizê-lo?) facto da vida. Estar triste… passa. É o que usualmente se diz e até nem deixa de ser verdade. Não invalida, porém, que enquanto se está triste o tempo (o tal que tudo cura) pareça nunca mais passar, arrastando-se de tal forma que a eternidade parece… pouco tempo. Não gosto de estar triste. Transforma-me num “eu” que não sou eu. Ou melhor, até sou. Mas preferia que esse “eu” não fosse eu… Enfim. O mais cómico humorista parece de repente perder o jeito para contar piadas, anedotas e até os trocadilhos (normalmente geniais) parecem não fazer grande sentido saídos da boca do comediante. A paisagem bucólica e inspiradora passa a ser melancólica e solitária. Aquele prato favorito, saboroso e suculento, deixa amargos no paladar e a água não mata a sede. Tudo vira do avesso; a roupa não assenta bem nos ombros, nos braços, nas pernas e as meias enrolam-se entre os dedos dos pés. Não há vontade de trabalhar; só de ficar parado. Lugar nenhum é agradável, situação nenhuma é cómoda, hora nenhuma é a ideal, cheiro nenhum é tolerável, toque nenhum é desejável… ou até aconselhável. Estou triste, dorido, entorpecido, confuso e nervoso. Não gosto. Ninguém gosta, aliás. Mas a tristeza é egoísta. É sempre maior e mais marcante aquela que nós sentimos. A dos outros há-de ser sempre menor, menos importante. Pelo menos, é assim que nos sentimos quando andamos cabisbaixos e o mundo parece insistir em fazer mais peso, tanto que quase nos empurra o nariz e os ombros para o chão. Passa. Passará, certamente. Mas não vejo quando nem como. Nunca é possível saber isso. E mesmo que seja, na verdade, nunca “queremos” saber. Porque estar triste também é “querer” estar triste. E por muito que não queira… parece que sim… que “quero” estar triste. Estou triste… e não gosto.

Dever Cumprido!

É oficial! Está reposta a honra! Estão vingadas as traumáticas derrotas de Portugal frente à França, tanto no Campeonato Europeu de 84 como no Euro 2000! Aconteceu hoje e só é pena que tão pouca gente (apenas para aí umas seis pessoas) saibam que este facto histórico sucedeu, ali tão pertinho deles! Para quem, como eu, sofreu e chorou por causa dessas derrotas tão difíceis de "engolir" (a de 84 foi complicada... porque jogámos tão bem... e a outra... dessa nem falo... foi o que foi!...), esta desforra era assim como que um ponto de honra e pecava por tardia, sinceramente. Mas aconteceu e é o que interessa! O resultado do jogo de hoje foi 3-1, vitória (claro!) de Portugal! Uma partida intensa, com jogo viril e até entradas por trás (que o árbitro foi sancionando com cartões amarelos mas sem expulsões, demosntrando mesmo alguma dualidade de critérios em desfavor da nossa equipa, mas enfim...). Ainda assim, a vantagem inicial de 2-0 foi importante para um resto de jogo mais desafogado. A táctica não foi perfeita e a técnica esteve longe de proporcionar um bom espectáculo de futebol. Mas o mais importante era mesmo o resultado final e esse foi fixado mesmo antes do apito final, quando o resultado estava perigosamente em 2-1. Dois golos de diferença (3-1) que dizem bem do ascendente demonstrado pela equipa das quinas, vingando finalmente essa malapata que é encontrar a França numa meia final de um Europeu. Mas - pegunta o Petit Riénico Leitor - onde aconteceu tamanha glória que mais ninguém sabe e cuja informação é preciso ser colocada online num blog obscuro e pouco visitado para ser conhecida? Bom... aí... tenho de ser sincero. Tudo aconteceu aqui...

Motorola E1000 *K@Moto*
(no combóio da CP das 12:51, entre Figueira da Foz e Coimbra)

A minha função de hoje...

Olha que, se calhar...

Duck Day...?

Confesso que raramente presto atenção a esses animais de patas largas e caminhar quase hilariante. Mas hoje... foram eles que tudo fizeram para me captar o olhar. No caminho para o trabalho, pela janela do comboio, vislumbrei um (raro) pato bravo que megulhava a cabeça nas águas geladas do rio entre o caniçal em busca não sei de quê (mas que bicava muito na água... lá isso...!), um pato doméstico que (quem sabe para aquecer) resolveu fazer exercício e voar para cima do telhado dos currais onde certamente co-habita com as vacas e os porcos da propriedade (e de onde olhava para todos eles, como que em atitude de grande gozo) e ainda assisti ao levantar voo de outros dois de uma pequena lagoa junto aos carris. Será mesmo um Duck Day...?

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UPDATE: Correcção. Não... não é um Duck Day, afinal. É um Dog Day...

Vulgo... Dia de Cão...

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Às vezes...

...canso-me de mim e daquelas coisas que, por manifesta incapacidade, não consigo fazer bem. Sempre tentei saber fazer muita coisa diferente, para não correr o risco de, num dia futuro, não ter alternativas devido à falta de horizontes abertos. No entanto, mesmo sabendo "tocar vários burros ao mesmo tempo", o facto de nunca me ter tornado verdadeiramente especialista no que quer que fosse, redunda em desempenhos medianos e longe de perfeitos. Lido bem com as críticas e com todos os reparos que sinta que me podem ajudar. Mas às vezes isso também faz com que me canse de mim... e daquelas coisas que, por manifesta incapacidade, não consigo fazer bem.

Ich bin DEUTSCH!

Pois... que está frio. Está sim senhor. E hoje foi giro - embora gélido - o caminho até ao trabalho, com a visão, em muitos locais, de gelo nas ervas junto à estrada e em alguns telhados. Já ontem tinha visto isso e, tal como hoje, foi um regalo para a minha vista. Aliás, acredito mesmo que será uma visão agradável a qualquer caramelo de origem germânica, como eu. Sim, sou português. Mas nasci lá e (mesmo tendo regressado aqui ao "luso" com 4 anos de idade) esta visão de gelo sempre foi das minhas favoritas em terras de Helmut's e Fritz's. Hoje posso dizer "Ich bin Deutsch!" (que mais não seja... só um bocadinho...!)

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127... És o MAIOR!

Quem disser o contrário... está a mentir. O FIAT 127 é (e sempre será) uma das melhores máquinas postas nos asfaltos ou pisos betominosos deste planeta. A miúda da imagem não sei quem é. Mas pareceu-me engraçado pôr uma garina toda boa ao lado de um "cent'i'vint'sete". Porque é que esse "exclusivo" tem de estar reservado às grandes "bombas"...? Viva o 127, pá!!!

Dente de Aquiles

O dia hoje fica marcado por duas dores que me apoquentam desde manhã. Uma dor de dentes brutal que me deixou "agarrado" à boca toda a manhã e que os Ben-U-Ron's tomados ao almoço ainda não debelaram cabalmente. E uma dor de dentes desorienta o mais poderosos dos poderosos (quanto mais um franganote como eu). A outra, é nos calcanhares. Acima de tudo o direito. Uma dor inexplicável, visto que não andei a dar "calcaharadas" em nada (pelo menos que eu me lembre). Seja como for, as duas (ou três, se contarmos a dor de calcanhares como duas, uma para cada calcanhar) dores estão a dar-me cabo da paciência... e do dia. Um verdadeiro dia "Dente de Aquiles"...

Ted Kennedy

Tenho a declarar que há pouco vi, claramente, Ted Kennedy. Foi na estação dos combóios. Surpreendentemente (até mais do que ali estar, em plena plataforma entre ferrovias), vestia umas calças de fazenda meio surradas e um pullover de fraca qualidade, de gola em bico, de cor creme. Estava mais magro (facto, talmbém ele, supreendente) e dirigia-se para o combóio das 14:20 para o Porto quando se cruzou comigo. Não me conheceu e por isso não parou (pensando bem, nem haveria razão para parar, já que ele nunca me tinha visto na vida e eu nem sequer sou um tipo conhecido). E eu também não parei, mas conheci-o. Era claramente ele. Ou então... não era. Não vejo razões para que ele se passeie por Portugal e muito menos para andar de combóio regional, ainda que para a segunda cidade do País. Que faria ele tão longe do Senado Americano, afinal? Enfim... eu acho que era ele. Mas se não era... devo estar aqui a fazer uma figurinha...!

Tramado é...

...sentir que a mente não acompanha o ritmo que o corpo lhe exige ou vice-versa. Chega a ser desesperante querer escrever alguma coisa numa folha e não ter força para pegar na caneta ou, de caneta na mão, não lembrar o que raio se ia para escrever. À falta de melhor palavra para adjectivar isto... é... tramado.

Good Day...

O que é que isto... tem a ver com isto...?

You had a bad day
You're taking one down
You sing a sad song just to turn it around
You say you don't know
You tell me don't lie
You work at a smile and you go for a ride
You had a bad day
The camera don't lie
You're coming back down and you really don't mind
You had a bad day
(Oh.. Holiday..)
Sometimes the system goes on the blink
And the whole thing turns out wrong
You might not make it back and you know
That you could be well oh that strong
And I'm not wrong


TUDO!...

Maravilha!!

Excertos rigorosamente verídicos de uma notícia de jornal, alusiva às festividades da Recepção ao Caloiro na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital: «... a noite (...) é preenchida com um espectáculo de tunas e a actuação do DJ Panchito. No dia seguinte, (...) a noite inclui a actuação dos "Funyl & Abelhinha" e ao DJ Panchito junta-se, também, o DJ Popeye.», «Os festejos terminam dia 19 (...) com a presença de "Quim Rosa e Zé Estacionâncio", dos "Peste & Sida" e do DJ Kardoslav.» (in Diário As Beiras, 15/11/2005) Simplesmente maravilhoso este programa de "festibebidades"! Quero ir! QUERO IR!!!! He He!...

Eu disse isto?!?!

Acabo de dizer aquele que me parece a mim ser o mais estúpido neologismo (não é um vocábulo existente em qualquer língua que eu conheça, pelo menos) que alguma vez saiu da minha boca. No final de um telefonema, ao querer dizer "Obrigadíssimo!" (já de si, uma palavra perfeitamente parva) e "Abraço!"... juntei tudo e disse "Abracíssimo!"... QUÊÊÊÊ?!?!? Estou tão envergonhado!...

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Sol... Céu Azul...

... e, se for possível, temperaturas amenas. É uma previsão "meterológica" que me agrada...!

É só impressão minha...

...ou andar de mota num dia frio como hoje deve ser uma coisa pavorosamente gélida?...

Ah!... E será impressão minha ou a SENSODYNE F Gel é apenas e só a versão em pasta dentífrica do TANTUM Verde?...

Constatação Rodoviária

Não há nada mais eficaz para abrandarmos a velocidade a que vamos a conduzir do que passar por um camião que transporta carros acidentados.

Reality Check

(ou "Como um momento de excitação se torna numa frustração imensa")


De vez em quando, um "banho de realidade" encerrega-se de nos colocar no lugar de onde nunca deveríamos ter saído, para pensar demasiado alto (pensar alto não é mau, mas em demasia é claramente prejudicial). Aconteceu-me hoje. Tinha grandes esperanças, estava super excitado com o que poderia ter acontecido... mas acabou por não acontecer. É... A realidade dói, de facto.

Cooptação. Quê?!?!...

Para os lados de Alvalade está muito em voga um conceito até agora pouco conhecido entre nós: a cooptação. Continuo sem saber muito bem o que significa ou como é ser-se cooptado e, por isso, fico intrigado. Será que dói?...

Partir...

... Sair... Chegar... Andar... Perder Tempo... Olhar... Deslumbrar-me... Falar... Fugir... Enganar-me... Rir... Partir... Decidir se volto ou não...

Apetece-me...!

...?

Is "anybody" out there...?


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Que manhã...!

Custa-me sempre sentir-me desorganizado. Aliás, eu considero-me uma pessoa "desorganizadamente organizada"; entendo-me no meio da minha aparente desorganização. Só me chateia quando não tenho controlo sobre a desorganização (a minha ou a dos outros, quando me cabe a mim "organizá-la") e perco, por isso, o controlo do que tenho para fazer. Aconteceu-me ontem, ao fim do dia, quando já pouco podia fazer para me organizar no meio da confusão. Mas consegui. No entanto, isso "proporcionou-me" a "oportunidade" (que eu, sinceramente, dispensava) de hoje ter uma manhã como há muito não tinha, obrigando-me a desdobrar-me em... quatro. Coisa "pouca"...! Levantei-me (mais) cedo... Pus-me ao caminho... Cheguei ao trabalho... Respirei fundo... e foram cinco horas em que parei... dois minutos (para ir à casa-de-banho). Falei... Escrevi... Interpretei... Produzi... Desesperei... Voltei a mim... e só respirei de alívio quanto tinha tudo feito e devidamente terminado. "Estou que nem posso", alguém diria. E estou mesmo. Mas com a noção do "dever cumprido" e de que "quem dá o que tem a mais não é obrigado". Raramente me vejo assim. Mas hoje... é assim mesmo que me vejo.

Muito Nível

A minha vénia de reverência à muy grande BBC. Por tudo (ou quase). Principalmente por me surpreender quando penso que o Serviço Público (SP) de televisão é um conceito em claro declínio, devido às (supostas) restrições a que são obrigados os operadores televisivos, providenciadores de SP. Ponderação, discrição, imparcialidade (neutralidade), (com)postura e distanciamento de opiniões pessoais são conceitos que sempre são evocados quando se fala em Serviço Público e o que ele (não) deve fazer. Ora... tendo eu visto o programa que vi ontem... não há nada mais errado do que limitar (eu diria mesmo "castrar") o que um operador de SP a fazer reportagens "limpinhas", "assexuadas", "insonsas", desprovidas de opinião ou olhar crítico... desde que linguagem correcta. Grumpy Old Men é um programa de meia hora em que malta fala o que lhe apetece sobre um dado tema. Ontem foi sobre - precisamente - televisão. Fantástico! A visão sagazmente crítica dos intervenientes acertou na mouche nas incongroências do que se faz em televisão, sob o (cansativo) lema de "Nós só damos às pessoas o que elas querem!". Com muita "palavra proíbida" e opinião "politicamente incorrecta"... o programa fluiu com uma velocidade só similar à genialidade das intervenções. E isto... vindo da BBC, aquele colosso da comunicação, tantas vezes acusado de ser extremamente púdico. Ontem, pelo menos, provou que não. E eu... fiquei fã dos Grumpy Old Men!

Hoje...

... não tenho nada de especial para dizer ou escrever.



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Teoria da Admiração

Gosto de ter a noção de que admiro alguém pelo que seja e/ou pelo que faça. Qual "farol" que ilumina o caminho, há pessoas que nos mostram como fazer bem o que fazemos menos bem. E eu admiro essas pessoas. Não tenho grande pejo em dizer mesmo que gostava de ser como algumas delas, embora faça os possíveis para não as copiar ou plagiar; porque tomar como exemplo não significa forçosamente pôr-me em postura de "papel químico" e porque sou - por princípio e desde sempre - anti-plágio. Tomá-las como exmplo deve ser aprender com elas e é isso que tento fazer. Esta é a minha Teoria da Admiração.

Agri...? Doce...?

E como é difícil esperar por algo que nunca mais chega...!

Thank God... it's Friday!

Cansaço. Tanto, tanto...

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Sei... Não sei...

Cada vez penso mais nisto. Sei que gosto muito - mesmo muito - dela. Só não sei se "ela" existe mesmo.

Sinto que...

...raramente respiro fundo. E acho que isso é mau. Hoje, sem mais quê nem para quê, respirei fundo, inconscientemente. E foi agradável. Senti o ar fresquinho passar pelo nariz e a entrar no sistema respiratório, a lembrar os tempos em que eu era atleta e fazia provas às 9 e às 10 da manhã, sempre a respirar fundo, muitas vezes, antes do tiro de partida. Logo a seguir a ter inspirado... fi-lo de novo, agora já com a consciência de o fazer. Só foi pena que tenha passado um camião precisamente naquela hora... Mas isso não estragou o momento. Se respirasse mais vezes profundamente, saberia que os cheiros que nos rodeiam (e tantas vezes nos passam despercebidos) existem é para serem sentidos. Os bons... e os maus. Fazem parte do ar, do ambiente e... de nós também.

Último dia de penso

Ora pois. Ao que tudo indica, ao fim do dia de hoje, darei por finda e terminada a presença da mancha branca que marcou a minha barriga no último mês. Falo do penso (ou melhor, dos vários pensos - penso que passaram as duas dezenas deles) que protegia a minha sutura/cicatriz e que agora - finalmente fechado que está o meu buraco dos pontos subversivos (também apelidado amiude de "buaquinho", "fúio" e "fuínho") - deixa de ser necessário. Passa-se a uma nova fase na existência da minha cicatriz, para a qual amanhã será o 1º dia do resto da vida. Ou seja, se até agora estava protegida de tudo e todos (os males), agora deverá ser exposta a tudo e todos (os males) para testar (e aumentar) as suas capacidades de auto-defesa. Fica a cicatriz e vão-se os adesivos, as compressas, o Betadine creme... de que já começo - confesso - a ter algumas saudades, nem sei bem por quê. Mas pronto. Termina aqui - espero - a minha "saga" apendicítica. Não sem uma certa pontinha de estranha nostalgia, mas...!

I'M BACK! - Parte II

Pequenos prazeres da vida - VIII

(ao fim de praticamente um mês de proibição, por causa da apendicite e respectiva operação...) PODER DORMIR DE BARRIGA PARA BAIXO é uma daquelas coisas a que nunca dei o devido valor mas que agora me dá um prazer imenso!... Ainda dói um bocadinho... mas que se lixe! Já sentia tanta falta de poder (literalmente) rebolar na cama!...

Desígnios Corporais

Nem sei se o título deste post faz algum sentido mas, em relação a isso, quero mais é que se lixe. Do que eu quero falar aqui, muito sucintamente, é do espanto (e, neste caso, estado de irritação e amuo... e sono!...) que me causou a "atitude" do meu corpo esta madrugada. Agora que a minha hora de acordar é 6:30 da manhã, tenho de voltar a fazer esse esforço descomunal que é abrir a pestana a tal hora infame. Ora... com o cansaço e dores relatados há dois post's atrás, ontem de manhã nem ouvi o despertador e acordei super atrasado. Obviamente, fiquei perdido da vida e jurei que isso não voltaria a acontecer tão depressa. Acontece que, a noite passada, me fui deitar e acordei a horas. Ou melhor... acordei... DEMASIADO a horas! Eram 3 da manhã e eu a saltar da cama a julgar que já eram 6 e tal!... O meu corpo tinha-me "dito" que estava na hora e eu... acreditei! Por que raio tem o corpo de "pensar" que manda em mim?!?! É que, como se isso não bastasse, já não consegui dormir mais, com medo de adormecer outra vez e perder a hora! Estou cheio de sono...!

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Piada Apendicitica

Esta foi a melhor piada que me mandaram durante o período de recuperação. Merece ser publicada... ou então não... mas eu publico à mesma! Só pelo gozo!... He He!

Um soldado americano encontra um outro soldado, inglês, e encontra o K@. Todo vaidoso, mostra uma grande cicatriz que tem no braço e diz «Kuwait City!». O soldado inglês mostra uma impressionante cicatriz que tem na perna esquerda e diz «Bagdad City, man!!!». O K@ não se fica atrás, mostra a cicatriz ao fundo da barriga e diz, com um ar de grande orgulho, «ApendiCity!!!».

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Obrigado, SU! He He!

Todo dorido!...

Estou todo dorido!... Que merda! Mesmo tendo a noção de que o regresso ao activo não seria "pêra doce", como se costuma dizer... julguei que o primeiro dia de regresso ao activo fosse mais preenchido de trabalho e menos doloroso. Foi ao contrário! Não me "matei" a trabalhar e estou todo f***do com dores! De um lado, os enfermeiros e o meu corpo a dizerem-me que, sim senhor, estou pronto para voltar a andar, conduzir, estar sentado ao computador e tal... Do outro... o meu patrão (um deles!... agora são tantos!...) a dizer que talvez não fosse pior ficar mais um tempo em casa e o meu corpo (depois de dizer que estava pronto) a concordar que talvez não fosse má ideia repousar mais uns tempos. Caraças! Estou todo dorido! Estou amuado e dorido! E não há nada que me ponha mais aborrecido que estar amuado e dorido... ao mesmo tempo! Porra pra isto!

InSento Autor Ausente

Por tempo indeterminado. A recuperar de uma inesperada intervenção cirúrgica.


Maldita apendicite!!!

Valente dor-de-pança

"Perfeito" início de semana... Todo o dia agarrado à barriga, com o "sistema" a fazer os ruídos mais estranhos e embaraçosos e o estômago a dizer "Estou aquiiiiii!!!!!" mais do que seria conveniente e do que é suportável em termos de dores. É claro que já aproveitei para fazer a piadola (eu e toda a gente a quem contei isto) acerca da possibilidade de estar "grávido" e tal... mas isso não me anima muito. O que me animava era eu poder comer um bifalhaço ou uma posta mirandesa e não sentir ponta de azia logo a seguir! Mas não. Até a porra da torradinha com manteiga, acompanhada do devido chá, me faz um desvario desgraçado ao bucho!... Merda pra isto!...

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post... assim meio... anti-gay

Há dias vi a capa da revista TV MAIS. Em destaque, os 5 rapazes (?) do Esquadrão G. No entanto, reparei num pequeno-grande pormenor. São tantos e tão brancos os dentes daquela malta!!! E eles (?!) mostram-nos orgulhosamente num sorriso uno (mas em quintoplicado, claro). Será essa a verdadeira imagem de marca que eu nunca tinha descoberto nos ... "G's"?!?... [Update: um amigo meu acaba de dar uma achega importante a este post, dizendo que isso é um sorriso "ColGAYte". He He!]

post... assim meio... racista

Não é um bocado estranho que haja indíviduos negros chamados Albino?...

O Gralha (II)

Ora cá está a malta de novo a falar desse psudo-super-herói que é... O Gralha. Como todos os personagens "fantásticos", tem uma identidade "pública" (que se opõe à identidade secreta de super-herói); e a deste é Gustavo Gomes. Não se lhe conhecem ligações familiares com ninguém (como convém, para não haver a revelação da identidade secreta) mas inimigos tem uma carrada deles!...

Araucária, Doutor Botânico, Bagre Humano, O Craniano, Biscuí do Mato, Pivete Cibernético, O Café Expresso, Palhaço da Agenda, Dr. Marrom e Homem- Lambrequim são os seus [dos inimigos, não os do leitor] nomes e, ao que parece, não podem ver o bico d'O Gralha pintado de oiro (como, de resto, é - e talvez seja isso que enfurece esta rapaziada malfeitora)!

Para fechar este "dossier Gralha", resta dizer que este pseudo-super-herói é um habitante da cidade de... Coritíba (Brasil) e que dos seus "super-poderes" se podem destacar a capacidade de voar até 300 km/h, indestrutibilidade e força super-humanas (consegue levantar cerca de 10 toneladas de pesos), a produção de um raio sonoro capaz de (atrávés de uma frequência exacta) destruir os mais variados objectos. O Gralha consegue também - se quiser - usar esta "arma" como uma forma de superventriloquismo, imitando vários sons. As frequências que ele emite também podem causar alucinações em quem o super-herói quiser, fazendo com que cada individuo visualise coisas diferentes... mas que só existem nas sua [da vítima do raio sonoro; obviamente, não do leitor] mente. Tem ainda uma super-audição e uma super-visão.

Conclusão: Sim... Foi longe demais esta coisa dos super-heróis.

O Gralha

É nestas alturas que se vê que a coisa dos super-heróis terá ido um bocadito longe demais. Depois do Super-Homem, do Capitão América, do Batman, do Flash e por aí além... o conceito de super-herói ficou claramente desgastado e boas ideias para novos personagens... pois... não abundam, aparentemente; como, de resto pode ser observado na imagem apense. Prometo dar mais pormenores sobre este pseudo-super-herói em próximo(s) post(s).

I'M BACK! - Parte I

Não aguento...!

A estupidez humana perturba-me de uma forma perfeitamente indescritível e inenarrável. Que nervos! Que raiva! Que... estupidez!...

Pequenos prazeres da vida - VII

Mesmo que daqui a 1000 anos (vide respectivo InSenso) ninguém venha a conseguir entender isto... para mim é um prazer e pronto! E estavam bons... estes, ontem à tarde...! Hmmmmmmm!...

:-)

Cerebrum - II

Ainda não consegui comprar a (espera-se) salvadora caixa de Cerebrum...! PORRA!!!

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Cerebrum

Não posso adiar mais nem continuar a esquecer-me de comprar...! Onde é que é a farmácia mais próxima mesmo...?!

Cada vez mais assim...

... é como eu me sinto. Infelizmente, acho (estou certo) que estou a emburrecer.

Rússia - Portugal

Embora seja um grande amante do "desporto-rei", sei que não falo muito disso, nem aqui nem no InSenso Comum. Mas hoje apetece-me escrevinhar um bocadinho, à laia do jogo Rússia - Portugal, a contar para o apuramento para a fase final do Mundial 2006, que vai acontecer na minha terra-natal: a Alemanha. Ora, falo de bola por duas razões. 1) Porque o jogo de hoje está carregado de emoções. Portugal pode qualificar-se já hoje, as bancadas estarão cheias de adeptos russos a querer vingar os 7-1 de Outubro passado em Alvalade e as declarações "bombásticas" de Maniche contra um país que lhe ofereceu (muito) dinheiro mas pouca hospitalidade e, por fim, o drama de Cristiano Ronaldo, que hoje "chora" a morte do pai, já tendo mostrado a vontade de jogar para o homenagear. 2) Porque ontem vi uma reportagem que, como sportinguista, me tocou muito. Figo reencontrou-se com Cherbakov. O outrora "grande esperança" do futebol soviético (foi considerado um dos melhores jogadores do Mundial Sub-21 realizado em Portugal, que a equipa das quinas, de resto, venceu) e do Sporting esperou pela selecção portuguesa para cumprimentar o amigo (e ex-colega no Sporting) Luis Figo. Aquele aperto-de-mão...! Entre um jogador que foi já considerado o Melhor do Mundo e outro que poderia tê-lo sido (acredito) mas que está numa cadeira de rodas...! Cherba é - sempre o disse - o resultado de uma dramática sucessão de erros. Bobby Robson foi despedido do cargo de treinador do Sporting por causa da teimosia de Sousa Cintra, quando o clube estava em 2º no campeonato e tinha, sem dúvida, a melhor equipa em Portugal. No jantar de despedida ao treinador, organizado pelos jogadores, a juventude de muitos deles "veio ao de cima" e Cherbakov acabou por ter um grave acidente de viação que o deixou paraplégico. Dias depois, o Sporting perdeu 6-3 em Alvalade com o Benfica (Figo marcou um golo e gritou "Cherba! Cherba!") e, para mim, como adepto, o futebol nunca mais foi o mesmo. Não pelos 6-3 (que, embora "duros", são só um resultado de um jogo) mas sim pelo drama de um jovem que perdeu a chance de poder ser aquilo que sempre desejou, demonstrando que os jogadores de futebol não são "Super Homens" (bem longe disso). Depois disso, Figo avançou para o destino que o aguardava e foi o jogador mais idolatrado do planeta. Cherba, pelo contrário, nunca chegou a ser verdadeiramente o "mago" que prometia em campo até àquele dia em que, alcoolizado, se despistou em Lisboa. Encontraram-se ontem, numa prova inegável de que um pequeno erro pode ter consequências de dimensões verdadeiramente impensáveis...

Olha!...

Está a chover!!!... Quem diria?!?...

Terrorismo natural

Já muito se disse e escreveu sobre o Katrina, a sua devastação e as suas terríveis consequências. No entanto, aquilo que os americanos chamam de "aftermath" (o nosso "contas feitas") tem sido simplesmente aterrador, no que toca à percepção da mais pura incapacidade de George Bush e da sua Administração em reagir a esta catástrofe natural. Mesmo que fosse praticamente impossível (se não impossível de todo) salvar mais pessoas aquando da passagem do furacão, aquilo a que se assiste agora é de uma crueldade inenarrável. Pessoas que não morreram sob a mão pesada da Natureza, morrem agora da não chegada de ajuda. E a ajuda não chega... porque não existe. Bush apostou tudo na luta contra o terrorismo e pensou que só os outros quereriam mal aos poderosos Estados Unidos. Errou. O poder da Natureza é bem maior do que o de um Osama, de um Sadam e de um Kim Jong Il... juntos. E agora, nos locais afectados pela tragédia, falta tudo. Quando é que Bush se vai capacitar de que os problemas da América não são só... por culpa do outros?!...

O post que não queria ser

Era uma vez um post que não queria ser post. Queria ser outra coisa qualquer, mas post... não. Sonhou um dia ser um pequeno conto mas isso não lhe foi possível. Depois, pensou ser uma fábula, como aquelas que tinha ouvido em pequenino, mas também não conseguiu. Entretanto, julgou ser uma boa experiência se tentasse ser um artigo de informação mas acabou por não adaptar-se ao género e nunca chegou a ser publicado. Já algo frustrado, tentou ser um poema mas não tinha jeito para as rimas, para as métricas nem para os jogos de palavras e sentidos. Desistiu. Voltou à carga e pensou em ser uma pequena citação mas, de tão pequena ser, não se sentia nem citação nem nada que fosse sequer. Com falta de objectivos na vida (excluindo o de não querer ser post), dedicou-se à transcrição de receitas, listas de ingredientes e listagens de nomes sem fim (que é - como se sabe - o patamar mais baixo de qualquer texto que se preze; muito elenco mas sem enredo...!). Ainda lhe surgiu a oportunidade de ser uma coluna de opinião num jornal de uma vila do interior mas, pelos vistos, ele e o autor nunca partilhavam as mesmas convicções. Viveu, fracassado, toda a vida que um post pode ter. Tudo porque não queria ser post. No final, acabou por se arrepender. Em jeito de último suspiro, pediu que fosse um post (este) a contar a estória... do post que não queria ser post.

They're baaaaack...

Os carros voltaram à cidade. E não voltaram sozinhos... porque o meu não anda seu eu não der à chave e não carregar nos pedais. As buzinas dos carros também voltaram. E eu sei que não voltaram sozinhas porque a minha também não trabalha se eu não a fizer funcionar. Os pneus, os travões, as luzes de "stop" e as travagens também estão de volta. E, se bem me lembro, sozinhos, os pneus, os travões, as luzes de "stop" e as travagens não fazem nada a ninguém. Se calhar, voltou mais alguém com essa malta toda. Que pena!... Para quem conduziu com prazer o Verão todo dentro da cidade, sem outros carros, sem buzinas, sem luzes de "stop" e, decididamente, sem travagens... agora custa tanto vê-los regressar. Bom... os carros voltaram à cidade e agora só há descanso no próximo verão. Só de pensar que há coisa de oito dias, a esta mesma hora, eu estava sozinho neste semáforo...!

Néblina FM

A manhã acordou com uma névoa que cobria toda a cidade. E foi bom. Sentir aquele fresquinho nos braços descobertos (a previsão meteorológica aconselhava - acertadamente - o uso da t-shirt) e sorrir ao lembrar-me de um episódio dos inícios da minha carreira "profissional". Ainda com 17 anos, entrei, como animador, para uma rádio local onde era tanta a carolice como a quantidade de calinadas da malta que era "recrutada" por ser amiga das chefias. Só eu e outro colega tínhamos alguma formação (no meu caso, até estava no início dela, mas já sabia que era a Comunicação o que eu queria fazer da vida) para o "ofício". Daí que fossem frequentes algumas "gaffes" monumentais como aquela que hoje me fez sorrir, tantos anos depois. Uma colega ("toda boa", na opinião dos outros animadores - também rapazes; para mim, era só mais uma ex-empregada de café a que o chefe tinha achado "piada") abre o micro e solta a vibrante frase que marcou aquela manhã e todo o restante (curtíssimo) percurso que teve na rádio: «Bom dia, senhores ouvintes!... O tempo para hoje aponta para períodos de néblina e nébueiro matinal...».Fiquei boquiaberto. Mas não por muito tempo, já que a rádio era muito chunga e tinha moscas por todo o lado. Depois passou-me o choque e eu segui o meu trabalho lá, tentando evitar entrar na chacota geral que levou à saída da moça, uns dias depois (voltando a trabalhar, creio eu, no café onde o chefe tinha "descoberto" os seus "talentos"). Hoje, volvidos mais de dez anos, a "néblina" matinal fez-me lembrar este episódio que agora aqui reconto e que me fez sentir bem disposto logo pela manhã, por causa do sorriso espontâneo... e do friozinho que senti nos braços descobertos, claro.

1 ano... TANTOS sorrisos!...

Parabéns, Pim-Pim!

Tio K@

Não sei se dá bem para perceber...

… mas sinto-me assim com uma bola de praia vazia. Com muita cor e tal (por fora), mas sem piadola nenhuma (porque sem ar) nem nada mais para deitar cá para fora.

(verde) Constatação

Bochechar a boca com Tantum Verde deixa a lingua dormente!

«Portugal está agora sem fogos»

Como me soube bem ouvir isto, hoje de manhã, na rádio!...

Farto!

Estou tão farto disto!... Coloco aqui este post unica e exclusivamente para que fique registada a minha intenção de, dentro das minhas possibilidades, arregaçar as mangas e fazer a minha parte para tentar melhorar este cenário dantesco. Não é compreensivel. Não é ACEITÁVEL que isto aconteça todos os anos, sem excepção. Não é "alguém" que está a falhar. Estamos TODOS a falhar. E se não formos todos nós a olhar pela nossa terra...! Farei aquilo que já pensei. Custe o que custar, vou arranjar os apoios onde me for possivel. Mas vou! Tentarei fazê-lo até Novembro, se tudo correr bem. E esta é a minha forma de publicamente me comprometer a fazê-lo MESMO.

O novo problema de Miguel

Miguel vai (finalmente) ser transferido do Benfica para jogar no Valência. Mas agora tem um novo problema em mãos... ou melhor... em pernas. É que, depois da conferência de imprensa que o jogador convocou para "pedir desculpa" aos benfiquistas pelo seu comportamento nos últimos tempos e "agradecer" a LFVieira "por tudo o que fez" por ele,... Miguel não mais será o jogador que foi até agora. Principalmente, porque - estou certo disso - nunca irá conseguir correr como corria. Quem se dá ao trabalho de se vergar, de se humilhar daquela forma, publicamente, numa conferência de imprensa... agora terá de certeza... um "correr novo", não?...

Quando o tempo nos dá razão

Acho que é mais estúpida das realidades. Perceber que o tempo nos dá razão. Em dada altura, somos intitulados (e insultados) de loucos, parvos, traidores ou de coisas bem piores... por uma decisão tomada num momento crítico, que pode mesmo acabar por marcar de tal forma a nossa vida que, ao invés de ser um triunfo pessoal, mais parece uma nódoa indelével na nossa existência. O mais estranho acontece quando nos capacitamos de que dias, meses,... anos mais tarde, o tempo nos deu razão. Porquê? No meu caso concreto, há alguns anos atrás, recusei ser uma marioneta nas mãos de alguém que mais não queria senão manipular-me (com o argumento de que os amigos fazem tudo uns pelos outros - sendo que eu seria o amigo que faria tudo pelo outro, claro - e de que era para um bem maior). Essa minha decisão valeu-me um duríssimo julgamento público (inclusivamente na comunicação social) e o afastamente da quase totalidade dos meus (ditos) amigos. A partir dessa altura, tornei-me uma pessoa muito mais reservada e isolada e, de um "gajo popular", passei a um gajo com muito poucos amigos. Esse episódio marcou-me dessa triste forma, portanto. Há alguns dias, soube que esse meu "amigo" - certamente, após outras situações semelhantes à que descrevi - agora está isolado, porque abandonado por quem o apaparicava e o seguia em todas as ocasiões. O tempo deu-me razão. Mas de que me vale essa pequena consolação, se a marca está feita e esta "nódoa" já não dá para ser lavada?...

Aprender...com gosto

Tão bom seria se nos fosse possível aprender assim, com gosto pelo que se dá e pelo que se recebe, pelo que se aprende e se ensina. A série (agora reposta na "2:" - bem haja quem tomou essa decisão!...) é simplesmente fantástica e tem muito a ensinar... ou não se tratasse das estórias de um professor de História Americana, vivendo as alegrias e os dilemas do dia-a-dia, rodeado das mulheres mais importantes da sua vida (excepto a sua esposa, falecida) e constantemente envolvido nos desafios postos pelas inteligentes alunas, pela brilhante filha e pelo surporeendente filho. Quando for "grande", quero ser um Max Bickford (ou Skyler, um alter-ego da própria personagem - tem de se ver a série para se perceber...) tão bom quanto Richard Dreyfuss, que - não tenho dúvidas - interpreta o melhor papel da sua carreira. De Segunda a Sexta, às 23:30.

iSOLado

À minha volta está toda a gente de férias ou a caminhgo disso. Este ano, não vou poder estar mais do que três dias seguidos de papo para o ar num qualquer areal. Vicissitudes da vida. Mas que é muito frustrante... lá isso é! Estou tão "funado" com isto...!

A Incompetência...

... é tal e qual aqueles cães muito feios e maus. Mordem e perseguem toda a gente menos quem deviam morder e perseguir: os póprios donos.

Busilis devido à chuva

O problema de um dia de chuva (como hoje) é um gajo soltar um gás no carro e não poder abrir o vidro para que o cheiro se esvá.

Que pena!...

Tenho pena de o admitir... mas o tempo não perdoa. Em questão de cinema, os tempos são de multiplex's, pipocas de caramelo em baldes imensos e de filmes blockbuster (acção com muito efeito especial, comédiazinhas bregas e um filme de qualidade muito de vez em quando). É uma realidade incontornável. Ontem, resolvi remar contra essa maré e fui a uma das poucas salas que não em sistema de multiplex da cidade. Estavam TRÊS pessoas a ver o filme. Tenho pena de o admitir... mas o tempo não perdoa. E o tempo vai trazer outro centro comercial e, com ele, mais 12 salas em multiplex. Quantas pessoas haverá a ver o filme, nessa altura, quando eu resolver remar de novo contra essa maré...?

Arrepio

Ponderei um bom bocado antes de aqui colocar este post, mas... aqui vai. Há uns dias, fui abastecer o tanque de comsbustível do meu fantástico Punto. Nada mais normal. No entanto, no acto do pagamento, a operação foi interrompida pelo pedido de informações de uma senhora, que aparentava seguramente uns cinquenta e tal anos (e uns bons 70kg de peso), prontamente atendida pelo senhor do caixa (também ele naquela escala etária), que me deixou à espera com a nota e o cartão dos pontos na mão. Dada a informação pretendida (acerca da direcção a tomar para "x" local, no centro da cidade), a senhora voltou para o carro, onde uma outra mulher, aparentando a mesma idade, esperava. Como o funcionário da gasolineira insistia em seguir com o olhar os passos da senhora até ao carro e, depois, os primeiros metros da viatura, à saída da bomba, resolvi pedir que se despachasse a (finalemente) atender-me. Ele... algo "bruto", retorquiu «Oh, amigo! Então... duas meninas tão... madurinhas... aí perdidas e a pedir informações... Não me diga que não pegava numa delas, como eu...?!». Ao arrepio, seguiu-se o meu mais absoluto silêncio e o súbito estender do braço para poder pagar rapidamente e sair quanto antes daquele estabelecimento. Parece-me que tão depressa não voltarei a meter combustível naquela bomba!...

Porquê?!?

Paulo Cunha/Lusa [04-08-2005]

Agora a sério... Tem MESMO de ser SEMPRE assim...?!

Afinal, há algo para dizer!

Está calor.

Sem nada para dizer

...

82

Acordei e pesei-me. Estou com 82 kg. Ok... está quase! Já só faltam 3 para os 79kg desejados como meta primeira, no que toca ao emagrecimento da malta. Mas o pior (em quilos) já la vai. Agora, passa-se à "segunda fase". Há que perder a barriga e fazer com que haja mais firmeza nos abdominais. Vamos a isso!...

Hoje sonhei com...

... uma série de televisão
... problemas familiares
... desportos radicais
... um grave acidente ferroviário.

Estou bem mais cansado do que quando me deitei!...

:-[

Greatest Album Ever

(according VH1 viewers)

Também este fim-de-semana, na VH1 (não!... não passei o weekend todo em frente à televisão!...), apanhei o finalzinho do programa "100 Greatest Albums", onde - como o nome do show "denuncia" - se mostravam os álbuns que os telespectadores do canal de música achavam ser os 100 melhores de sempre. Sem grande surpresa "Never Mind" dos Nirvana e "Thriller" de Michael Jackson estavam lá no topo, mas no nº1 estava (também sem surpresa) o álbum "Joshua Tree" (de 1987) dos U2. Confesso que nunca fui grande fã da banda irlandesa (daqueles que até ficariam numa fila durante dias para conseguir um bilhete para o concerto), muito embora sempre tenha gostado da música. No entanto, só ontem é que me apercebi mesmo do quanto gosto de três músicas (pelo menos) deste álbum. "Where the streets have no name", "I still haven't found what I'm looking for" e "With or without you" (com uma intro simplesmente fantástica!) são hinos que - como o Vinho do Porto - ficaram (muito) melhores com o passar dos anos! Muito bom!

Orgulho Lusitano

Sábado à noite tive uma agradável surpresa na EuroSport2. Parei o zapping para ver a meia final da categoria de Juniores Masculinos do Campeonato do Mundo de BMX, que se disputava em Paris Bérci. Uma modalidade que eu pratiquei como "carola" quando era puto e que me dá sempre gozo de ver na TV. Nessa meia-final alinhava um puto português, de seu nome Micael Cesar (nascido a 14 de Março de 1987), que acabou por chegar à final, numa corrida muito disputada e cheia de corredores americanos, franceses, holandeses e australianos com lugares muito acima do miúdo no ranking (já estive a informar-me...). Eu... já estava empolgado! Fiquei a ver e não mudei de canal até chegar o momento da final do nosso "tuga". E não é que ele ganhou mesmo?!? Bem colocado, em 3º lugar, escapou com mestria a uma carambola que deixou KO toda a gente na última curva do circuito! Não tivesse havido tal "incidente" e acredito que o rapaz faria, no mínimo, 2º lugar (estava a correr-lhe muito bem a corrida até ali). Assim... até foi mais fácil. O Micael ganhou e eu (para além de todos os portugueses que viam a prova no recinto ou pela televisão) sentimos aquele orgulho bom de ver malta nossa a triunfar. Parabéns , Micael! Tens em mim um novo fã!

Sniff...

Hoje comecei o dia com uma lagrimita no canto do olho, com um nó na garganta, ao ouvir o "Isn't She Lovely", que o Stevie Wonder dedicou à filha recém-nascida e ao pensar na minha sobrinhita e em mais dois ou três pirralhos que eu conheço. Se assim é com os filhos dos outros...!

: [

Acordo mal disposto, arrasto-me até sair de casa. Sento-me em frente do computador, não sem antes soltar (mais) um suspiro de enfado. Dói-me a cabeça... e são só 9:30 da manhã. Não gosto...!

Pequenos prazeres da vida - VI

Sentir o cheiro da terra molhada e do pó que assenta sob a água caída num aguaceiro de verão.

MUITO mau despertar

Ficará para os anais (e parece-me perfeitamente adequado que este post tenha referências semi-explícitas a algo rectal ou ao produto do sistema de "soltura" de dejectos humanos) da minha história este que considerei um dos meus piores despertares de sempre. Acordo às 5 da manhã (!!!!), não consigo voltar a adormecer e, numa tentaiva desesperada de ver televisão até voltar o sono, ligar o video para ver um episódio do CSI:Miami que ainda não tinha visto. ESTAVA DOBRADO EM ESPANHOL!!!!! Merda!!!!!!

Red F(et)ish

As manias, taras e fetiches são coisas que não se explicam. Simplesmente existem. Eu admito ter uma tara por mulheres ruivas. A tez branca, os olhos claros e as (imprescindíveis) sardas - acima de tudo, na cara - agradam-me sobremaneira. Mas, lá está... Isso não passa de uma mania meio parva e totalmente inconsequente. Eu até acho as outras mais giras...!

non-sense@lunchtime.com

Diálogo ente "moi-mêmme" e alguém preocupado com o meu mais recente escaldão, numa mesa do shopping...


- Então as tuas costas?
- As minhas costas?
- Sim. As tuas costas!
- Estão aqui.
- Estão aqui?!?
- Sim. Hoje trouxe-as comigo.
- O quê?!?!?
- Sim! Claro que as trouxe comigo! Elas disseram-me que hoje não queriam ficar em casa e eu decidi fazer-lhes a vontade! Trouxe-as comigo. Que é que elas lá fiacavam a fazer...?



Eu sei. É parvo!...

= = = = = = = = = = =

Menú 2 do "Frango & C.ª"

1/2 frango, com batata frita, arroz e salada + bebida
€5,50

Pequenos prazeres da vida - V

Ao fim da tarde de um dia em que só há vontade de mandar tudo à merda, poder sentar numa grade vazia na rua à porta da tasca, a beber uma cerveja fresca, falar de banalidades e ver os carros a passar na estrada, ali a pouco mais de 30 centímetros dos pés.

Valentia

Sempre que tomo conta da minha sobrinha (de 11 meses), dou-me conta da fraqueza dos adultos, tendo em consideração a admirável valentia dos pirralhos. E não é caso para menos!... Quem de nós - gente crescida - conseguiria aguentar 5 minutos com o produto de uma cagada dentro da roupa? Ninguém! A minha sobrinha, por exemplo, aguenta umas boas horas com a fralda borrada. Não acorda nem dá sinal de grande stress. Parece que, para ela, é como se nada fosse. São valentes os bebés, não são?...

Estou...

... cansado
... saturado
... nostálgico
... frustrado
... triste.

Estou de neura.

Like a shrimp

Escaldei (outra vez!!!) a pele com UMA ida à praia. Costas, barriga, pernas, tornozelos (que agora me doem à grande...) e até o cocuruto da cabeça... tudo sofre do escaldão que apanhei no sábado. Já comerça a ser um hábito "anual", lamentavelmente. Por que raio sou eu um gajo tão "atado" em certas coisas, pá?!?

Há 2 anos...II(!)

Será que os animais presentem estas coisas? Hoje, ao contrário de todos os outros 731 dias, o rapazinho subiu para a bancada onde eu tomo o pequeno almoço e, paradinho, acompanhou-me enquanto eu tomava a refeição. Nunca tinha feito isso. Pelo menos, não tão "pacificamente". Normalmente, sobre para a mesa e exige que a malta lhe dê comida. Hoje não. Só me fez companhia, em troca da qual recebeu a festinha que tanto gosta atrás da orelha. Enfim... se calhar apercebeu-se mesmo que hoje é dia de "aniversário"!...

Há 2 anos...

...Mister Jenkins chegava lá a casa...

Máquina Perfeita?!? Pffffffff!!...

Ando chateado com o facto de me dizerem sempre que o corpo humano é o "protótipo" da máquina perfeita. Se assim fosse, eu conseguiria chegar facilmente com as mãos ao meio das minhas costas para espremer a estúpida da bolha que me nasceu lá!... Máquina perfeita?!? Está bem, está!...

:-[

Será mesmo necessário...?

Esta manhã acrdei duas vezes. A primeira ainda de madrugada, às 5:30, com o cheiro ao fumo que cobria a cidade, provindo de um grande incêndio (ainda por dominar) na região. A segunda vez que acordei foi às 8:00 em ponto... com o som de foguetes que numa festa de uma aldeia perto eram lançados. Pergunto... quem, no seu juízo perfeito, consegue dignar-se a lançar foguetes perante tal cenário resultante de um incêndio de grandes proporções?!? Depois culpam os bombeiros de não acudir às casas em perigo quando um desses foguetes causa um fogo bem jnuto às povoações!... É criminoso, imbecil, vergonhoso e incompreensível! Enquanto se permitir a venda deste fogo de artifício a toda e qualquer festa de terreola, sem quaisquer condições de espaço e meios humanos experientes para lançar pirotecnia... os "acidentes" continuarão a acontecer. Ainda para mais num dia como hoje... não dá para entender a teimosia de um qualquer festeiro ("mordomo") em optar, sem escrúpulos, pelo lançamento dos foguetes, apesar do fumo que cobria toda a região.

(mais) Ódio

Filhos da puta!

Ódio

Lamento confessá-lo mas dei-me conta de que simplesmente odeio alguém pelo muito mal que me fez e até pelo mal que... não me fez, mas que eu sei que faria, se tivesse a oportunidade. Será esta a definição de ódio visceral? Se é... então o meu ódio é profundo e negro.

Lavoura com Futuro Promissor

Acabo de ter a noção exacta de que a Agronomia nacional tem um BELO futuro pela frente!... É um verdadeiro luxo (e regalo para os olhos) um "passeio" pelos corredores da Escola Superior Agrária de Coimbra!...

:-)

Lost

Esta manhã, estou a sentir-me completamente perdido. Não sei o que fazer nem para onde me virar. Não consigo raciocinar, organizar tarefas, a net vai e vem e nem o Blogger se está a portar decentemente com o post que coloquei no InSenso Comum (que só aparece quando se abre o site com "www" antes do restante endereço, o que é muito parvo!). Que terá esta manhã de tão diferente em relação a todas as outras...?

A prova de que sou um imbecil - II

Depois do telemóvel (aquele que ficou dentro de um sapato)... o relógio. Saí de casa sem ele e só me apercebi a caminho do trabalho. Ora... se não está no pulso... só pode estar... por cima do exaustor. Claro!!! Ficou lá, depois de ontem à noite o ter tirado para lavar a loiça do jantar. Continuam a surgir os sinais mais evidentes da minha crescente senilidade... perece-me!...

Será que serei...?

Esta manhã dei-me conta de que já não vou para novo. Mas também não sou (nem estou) velho. Serei... semi-novo?!?...

Chegou!...

Após vários meses em litígio comigo próprio e com as Worten's deste planeta... eis que, finalmente, chega às minhas mãos o DVD tão desejado. Aquele que me vai fazer rir, chorar e de novo acreditar que na maior das improbabilidades poderá residir a chave da vida. Porque... "todos nós queremos ser encontrados"... não é?...

PS: A única "falha" deste filme não é da culpa... do filme (actores, realizadora, argumento). Não. É da parvoíce de quem entende que um título como "Lost In Translation" fica bem traduzido como "O amor é um lugar estranho"... Por favor! Não brinquem comigo!...

PS2: Obrigado, C.! ;-)

PS3: Não caibo em mim!!!...

Pequenos prazeres da vida - IV

Fazer bolhas de ar no copo da Coca-Cola, soprando na palha. Vale pelo tremelique do copo e pelo barulho patusco que faz. E, ainda relacionado com isto, outro pequeno prazer da vida... Sorver. Um prazer proíbido e socialmente recriminado. Nunca percebi porquê...!

A prova de que sou um imbecil

Hoje saí de casa sem o telemóvel. Não que isso me aflija de alguma forma, até porque não sou telelé-dependente. O que me preocupa é saber que o telefone ficou... dentro de um sapato, na minha casa de banho. As coisas que um gajo faz quando o sono ainda comanda a mente...! Bom... se isto não prova que (pelo menos, de manhãzinha) eu sou um gajo em condições de coisa nenhuma... não sei o que mais será necessário.

Dois pequenos reparos

1. Tudo bem que este período dos Santos Populares tem a sua piada e tal... mas... será que a malta das agências de publicidade não percebe que spots de rádio com rimas fáceis a simular quadras populares... é coisa foleira?!?

2. Estou habituado a sair de casa de manhã e ver pela cidade várias miúdas jeitosas até chegar ao trabalho. É um estimulante matinal...! Hoje não! Só gente... digamos... "menos bonita". Pá... isto das férias (incluindo as das faculdades) tem de acabar!...

Pequenos prazeres da vida - III

Dormir...

Acho "piada"...

... àquelas situações em que alguma coisa se passa de errado e a primeira reacção das pessoas é duvidar da minha palavra. Bem sei que esta minha natureza de palhacito por vezes não me ajuda mas acho sempre "piada" à facilidade de certas pessoas em optar por acreditar mais numa falta de seriedade minha do que num erro de "terceiros". Enfim... as atitudes ficam com quem as toma.

Pequenos prazeres da vida - II

Sentar o rabo numa mesa e abanar as pernas para a frente e para trás, em movimento pendular alternado.

Pequenos prazeres da vida - I

Passar numa rua, logo pela manhã, onde cheire a bolos e pastéis acabados de confeccionar. Nem é preciso comê-los para sentir o prazer que aquele cheirinho proporciona.

um à frente, dois...

O Punto voltou. O assalto é já "pretérito perfeito", portanto, e está posto para trás. Tudo se passou da melhor maneira possível (dentro das circunstâncias, obviamente) e a malta apresta-se para dar um passo em frente. No entanto, ainda esta manhã acordei a pensar que o ordenado está quase a ser pago... mas que há a pagar "umas quantas" coisas. A casa, a electricidade, a tvcabo, a água, o gás, o IVA (decorrente de trabalhar a recibos verdes), a Segurança Social e as despesas do dia-a-dia... Além disso, o meu antigo empregador ainda me deve um subsídio de Natal (de 2003!!) - e que falta ele me faz...! - e estou MUITO a precisar de um computador novo, para dar corpo a uma data de projectos que me poderiam dar o tal "extra" que eu necessito. É... Um à frente, dois (ou mais)... muito atrás...!

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Mix

Confesso que hoje vivo um "mix" de emoções. Após o assalto de ontem, vejo-me num misto de alívio e apreensão, de frustração por ter acontecido e satisfação por não ter sido pior, de angústia por me estar sempre a acontecer alguma coisa e até de estranheza por me ter aguentado sem stressar muito durante os minutos em que tive de lidar com a situação, não sabendo ainda que os ladrões tinham sido detidos. Ontem, ao fim da noite, já depois do "turbilhão", ainda me apeteceu chorar... mas tudo não passou de um "nó" na garganta que desatou pouco depois. Enfim...

Teoria do Caos

Se calhar... é da idade. Mas acho cada vez mais estranha aquela satisfação (às vezes, chega-se mesmo a esfregar as mãos e a proferir frases de gáudio "juvenis") dos sindicalistas em criar o caos a milhares de pessoas que nada têm a ver com as reinvidicações do sector que defendem. Professores que faltam aos exames em que milhares de alunos, já de si stressados ao máximo, tentam decidir em paz o seu futuro... motoristas de transportes públicos que páram cidades inteiras por um ou mais dias... trabalhadores da recolha do lixo que esquecem as questões de sáude pública... enfim... um sem número de actividades que afectam a vida de milhões de anónimos que nada podem fazer senão ter um fânico. Não questiono o direito à greve - longe disso - nem a legitimidade da luta pelso objectivos de cada classe. Também eu já fiz greve(s). Mas esta teoria do caos... não me encaixa, simplesmente.

Time to wake up!...

Tudo na vida é como o sono de uma noite. Por muito mau ou muito bom que seja, tem de terminar mais cedo ou mais tarde. Toca o despertador...!

Pequeno (sem) Nada

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Brrrrrrrrrlp!

Pois! Brrrrrrrrrrrrlp! E mais nada! E o que é que é "Brrrrrrrrrlp"?... Simples! É um "tirar de língua", mal educado, politicamente incorrecto, traquina, mal ou bem disposto... mas definitivamente LIBERTADOR! Às vezes faço "Brrrrrrrrrlp" para mim próprio. Outras vezes, faço "Brrrrrrrrrlp" aos meus amigos e, claro, dá-me muito gozo fazer "Brrrrrrrrrlp" aos que não me querem o bem maior deste mundo. "Brrrrrrrrrlp" pode querer dizer tudo... ou pode não querer dizer rigorosamente nada. Mas que é libertador... lá isso é!...

World Jump Day

Hoje ouvi na rádio que um grupo de malta se lembrou de alterar a órbita da Terra para resolver os problemas ambientais que o aquecimento global tem causado. Como? Convencendo 600 milhões de pessoas a das um pulo em simultâneo, daqui a cerca de um ano. Eu acho isso meio parvo, mas pelo menos é giro. Sou capaz de escrever mais sobre isso (talvez no InSenso Comum; logo se vê) mas para já fica aqui o site dessa malta com a ideia peregrina de saltar para um mundo melhor, onde os tais 600 milhões se podem inscrever para fazer um "upa!", em 20 de Julho de 2006.

Ele há coisas...!

Preferia não escrever este Petit Rien mas acho que me sinto pior se não o fizer... Acho impressionante que, sabendo perfeitamente que não ando em boa fase e que, consequentemente, me acontece ficar mais facilmente em baixo, me "bombardeiem" com coisinhas que me irritam profundamente. Caramba!!! É tão cansativo...

Susto bom!

Fã que sou de filmes de terror e suspense daqueles em que damos pulos de "x" em "x" tempo ("x" porque é um tempo indeterminado; se não fosse, a malta não se assustava, claro), fiquei muito contente de ontem ter ido gastar 5 EUROS (que é feito do preço simpático das 2ªs feiras?!?) para ver o "White Noise" ("Ruídos do Além"). Muito jeitosa, a película, sim senhor! E, acima de tudo,... não estragaram tudo no final, que é uma coisa que acontece regularmente e que deixa frustrados "terroréfilos" como eu. Grande trabalho de edição na cena do climax final! E uns quantos (e significativos) pulos na cadeira, partilhados - acredito - pelas outras 3 pessoas que estavam na sala. Susto bom! Adrenalina boa! O que eu curti aquilo!...

Conchas (im)PERFEITAS

Já o disse (e escrevi) algures, sei disso. Mas não fiquei com o "canhoto" do papel onde rascunhei esse Petit Rien... sobre conchas e mar... e erosão, e beleza, e perfeição... ou imperfeição. Acredito e sempre acreditarei que as conchas mais bonitas que podemos encontrar numa praia não são as mais perfeitas; aquelas inteirinhas, com as formas bem delineadas, limpinhas e sem buracos nem areia incrustada. Essas podem ser giras, engraçadas até... mas não são... bonitas. Bonitas são as conchas que mostram o que sofreram com a violência de anos e anos de ondas em mar alto e rebentamentos junto à costa, com décadas de erosão, de gente a pegar nelas nos areiais e a rejeitá-las atirando-as de novo para o mar, de gaivotas e peixes, tempestades e dias quentes de sol no pico do verão... Só as conchas mais velhas e, consequentemente, mais imperfeitas - porque sofridas - me dão a certeza de que o realmente belo é muito mais do que a simples aparência. Gosto de conchas imperfeitas... que são as mais perfeitas, afinal.

Tic...Tac...Tic...

Muito cruel é o tempo quando queremos que ele passe depressa...

Inexplicável...

...o prazer que certas coisas nos dão. Por exemplo, no meu caso, uma caneca de leite chocolatado muito fresco (mesmo MUITO fresco) ao pequeno almoço, logo pela manhã. Fico ali uns momentos a gozar o prazer que me dá...! Que bom!...

Noite difícil

É muito complicado (tentar) dormir com tanto calor...

Sonho de uma vida

Concretizei um sonho de puto. Sinto, neste momento, um misto de realizização, entusiamo e pura parvoíce. Aproveitando o facto do selo branco da instituição (que faz o favor de me pagar o salário ao fim do mês) estar destrancado... aqui vai disto e pus-me a carimbar os relevos da nossa republicana esfera armilar numa folha também ela em branco. "Enchi" a folha toda! Nunca tinha feito isso e desde pirralho que sempre desejei fazê-lo. Eu sei que é coisa de puto, mas soube tão bem que mal consigo descrever a sensação. Pronto. Já está. Obrigado a quem me permitiu este devaneio (e que se esforçou ao máximo por me tentar fazer crer que o selo branco tem «tinta [invisível, portanto] por baixo»). Bem hajam!

Almoço... "nutritivo"

Batata frita, ovo estrelado, salsicha (também) frita... tudo acompanhado, obviamente, por umas colheres de maionese. Estou claramente no caminho certo para a aquisição daquele corpo escultural para poder ir para a praia sem vergonhas neste verão que agora está a começar!...

Parvo?!... É, sim, senhor!...

Hoje pus-me a pensar no sabor que teria uma mistura de chocolate com sardinha assada... Seria comestível?... E será que alguém já tentou fazer (e comer) essa mistura?... Fica aqui a minha dúvida.

Quilos a mais...?

Hoje disseram-me para «não andar com os ombros (des)caídos e cabisbaixo (como um carregador)». Além disso, perguntaram-me se isso se devia à minha "obrigação" de carregar com o mundo às costas... Fiquei a pensar nisso. De facto, os ombros andam meio assim e a cabeça... também. Será assim tão grande o peso do (meu) mundo...?

Cheirinho bom...!

O meu escritório fica numa "semi-cave", com umas janelas que dão para o jardim do edifício. Basicamente, o que vemos do jardim são só as flores mais altas (sentados, estamos a olhar para o jardim de baixo para cima...) e as pernas do jardineiro, que passa vezes sem conta em frente à nossa janela. No entanto, nem tudo é mau. Bem pelo contrário. Quando a relva é cortada ou quando as flores são regadas... sentem-se aqueles cheirinhos bons, da relva fresca e da terra molhada. Nos dias de sol que vamos vivendo... há poucas coisas melhores de sentir do que isso, principalmente quando se está fechado num escritório um dia inteiro.

Perdido nas traduções

Estou absolutamente desesperado por ver de novo o filme Lost in Translation. Estou a precisar desse autêntico bálsamo para a alma que é a obra "casual" de Sopfia Coppola, Bill Murray e da musa Scarlet Johansen. Preciso!!!!... mas não encontro o DVD em lado nenhum... Alguém me empresta?...

E que tal a Austrália...?

Sabe bem disso quem me ouve falar há já quase um ano que não deixo de pensar nisto. Não me importava de sair de Portugal. E hoje sinto mesmo que isso até nem era nada má ideia. Trabalho num sítio que detesto cada vez mais... Sinto-me preso a algo que não vejo mas que sei de que não gosto... Ah! E o governo vai aumentar os impostos (então a mim, que já me levam metade do salário... isso soa a "música", como deve ser perceptível)...

Acho que me vou mesmo daqui para outra banda. Que tal para... o mais longe possível? Nesse caso, seria a Austrália. Bom tempo, país grande e variado, boa cerveja e bom nível de vida... Não sei, não...! Não tarda, pego as malas e só páro no balcão do check-in do aeroporto... para confirmar a minha ida para Sidney, Melbourne, Camberra... ou uma qualquer vilazinha simpática, perdida no meio do país-continente.

Que devo fazer...?

Noto que cada vez mais carros de vizinhos meus aparecem com pequenos toque e amolgadelas mais ou menos visíveis. Sei que as mossas não são de acidentes e incidentes sucedidos na urbanização onde vivo, mas como são já muitos lá no parque com a chapa batida... fico na dúvida. Devo mudar de casa, visto que a permanência na urbanização claramente diminui as capacidades da malta na condução?!?... Ou, se calhar... é só coincidência... mas mesmo assim...

Bola de Cristal

Hoje de manhã, antes de entrar no carro, encontrei um berlinde no chão. Simples e pequena bola de vidro, sem aqueles efeitos de cor do interior... era simplesmente uma bolinha de "cristal" que, fosse eu um puto, me punha logo a cavar "tocas" e a jogar com ela. Mas, curiosamente, não foi essa a primeira coisa que me passou pela cabeça ao pegar no berlinde perdido (e agora achado). Como está um belo dia de sol, virei-o para a luz e gostei de ver o mundo de "pernas para o ar", iluminado por um belo arco-iris. Engraçado como um pedaço de vidro me fez ver o mundo de uma forma ilógica mas bonita, logo de manhã...

E pronto!...

...o país vestiu-se de vermelho e festejou-se à brava. Gosto sempre de ver as imagens de festa (seja de que clube for) por todo o país, nos países de expressão portuguesa e nas nossas comunidades lá fora. Nisso, foi muito bonita a festa ontem. Lamentáveis foram as cenas vistas e (infelizmente) vividas na Avenida dos Aliados. Muito embora soubesse que se planeavam viagens de todos os cantos de Portugal SÓ para ter a oportunidade de festejar o título no "ninho do dragão" (o que não ajudaria a um clima pacífico - cada um deve festejar onde está, na minha opinião), é absolutamente reprovável (e nem sequer consigo conceber) que se ocupe uma praça e a reclame como território exclusivo de "x" ou "y"... para depois desatar à pancada contra quem não "cumpra" essa "lei". Vergonhoso. Também não compreendi a invasão de campo na festa da Luz... mas vá... são 11 anos. Só um aparte... quando o Sporting ganhou 18 anos depois do título anterior, tenho a impressão que a festa foi mais "positiva" e calma,... mas o sangue é vermelho...! Não sou "águia" mas honro os meus compromissos e congratulo os vencedores. Parabéns à "Nação Benfiquista", a todos os meus amigos "lampiões" (que - de forma bem divertida - se orgulham de o ser) e a todos os que não conheço e hoje vivem aquela alegria imensa.

momentinho de oiro

O meu colega de trabalho acaba de me proporcionar um pequeno momentinho de oiro num dia que é só isso mesmo... mais um dia banal e chato (vulgo, um dia de merda). De repente, lembrou-se e atirou-me para a secretária um rebuçado Floco de Neve. Fantástico!!!!! Que bom haver coisas que o tempo não faz esquecer nem desaparecer fisicamente deste mundo!... Estou (literalmente) deliciado a saborear este doce momentinho de oiro...

Um "estrondo" de despertar

Hoje acordei com um daqueles trovões que se ouve de tempos a tempo (mas... coisa rara), tal foi a potência do estrondo que rasgou os céus sobre a cidade. Não gostei nada.

...

Ontem disseram-me que não consigo esconder alguma (muita...) trsiteza no meu olhar... mesmo quando sorrio. Fiquei... triste de ouvir aquilo.

Quero

É. Quero... Quero ter problemas e horas sem preocupações, mas que os problemas sejam problemas decentes e não parvos e sem razão de existir... e que as horas sem preocupações sejam mesmo isso, sem qualquer tipo de incómodo "à vista". Quero fazer o que sei e ser julgado por isso, não pelo que faço não tendo tido formação nem sequer uma pinga de vocação para o fazer. Quero ir ao supermercado e ligar de lá a perguntar o que apetece mais para o jantar. Quero levar um puto meu à bola, "carregando-o" às cavalitas nos meus ombros. Quero ter períodos de férias lógicos, sem ter de "pedinchar" semana "x" e/ou esperar que toda a gente marque férias antes de mim, para ficar com os "restos". Quero emagrecer e sentir-me em forma. Quero ser uma pessoa melhor. Quero cozinhar diariamente e mesmo assim conseguir ter a cozinha arrumada. Quero gostar. Quero conseguir jogar futebol um pouco melhor do que jogo e (continuar a) ter uma jogatana periodicamente. Quero voltar a nadar. Quero olhar nos olhos e saber que são "aqueles". Quero ensinar coisas que sei e que isso seja utilizado em prol de algo melhor. Quero ser gostado. Quero rir e chorar sem me conter. Quero olhar para a linha do horizonte a partir do areal de uma praia, ver a luz do sol ou da lua bater na água e sentir a paz que o momento merece. Quero envelhecer bem. Quero dar e receber. Quero saber fazer o meu IRS e dominar aquelas esquisitices dos bancos que eu nunca entendi. Quero deitar-me sem precisar de ter a tv ligada para adormecer. Quero ter uma casa com quintal e/ou jardim, ter um cão (ou dois) e ter gozo ao olhar para a vivenda ao chegar do trabalho (por tudo o que ela vai significar). Quero ver as minhas expressões noutra(s) cara(s) que não a minha. Quero ser feliz. Quero.

Que pena eu tenho...

... que haja no mundo tanta merda com pele e osso e que (por esse mero acaso de se parecer com gente de verdade) ande pelo meio da multidão a causar transtorno a quem só quer viver uma vida minimamente normal, descansada e sem grandes chatices. Mas enfim... essa malta lá leva a sua avante e o resto que se lixe. Pois está bem... assim seja. Até porque, mais tarde ou mais cedo, haverá uma carga de água (de um qualquer "autoclismo") que leve essa merda toda para uma fossa bem longe.

Ripa, Jorge... Ripa!

«Ricardo vai partir... chuta... ... ...

PORTUGAAAL! PORTUGAAAL! PORTUGAAaaaAAAL!!!...»

São estas as palavras que mais presentes guardarei de ti para o resto da minha vida. Aquele momento, naquela noite gloriosa, em que o Ricardo se superou em nome do nosso país... tu também te superaste e foste a nossa voz no mundo (lembro-me que rádios e televisões de todo o planeta passaram o teu som para exemplificar a emoção que todos nós vivemos nessa noite. Sei que a viveste tal como eu e como uma nação inteira... afinal, o que disseste nessa hora (e COMO o disseste) era o que eu (e todo o mundo português) sentia também.
Quis escrever-te no sábado, mão não pôde. Talvez fosse melhor assim, porque confesso ter-me sido muito complicado conhecer a notícia perla qual não esperava. Ouvi-te todo o dia e sorri... com o nó na garganta, é certo... mas sorri porque sempre foi isso a que me "obrigaste" durante um qualquer jogo (bom ou mau) de futebol.
O coração fez-te uma "revianga" e "nióóó", colocou-te em fora de jogo. É pena. Nunca cheguei a ver um golo que facturasses aí com a tua barriguinha, em jeito de lição a esses camaradas que ganham muita massa e não marcam o golo à frente da baliza aberta. Sei que viveste bem esta vida e que vais para um sítio melhor. Vais juntar-te a muitos bons homens da bola, o que me leva a crer que trabalho não te faltará, a relatar golos que façam as bandeiras adejar, desfraldadas ao vento... porque afinal... é disso que o teu povo gosta, seja onde for.
Ouvi dizer que aí também há muito "passarinho"... e julgo que o "chefe" não se importará se disseres uma ou outra asneira quando a publicidade não entrar na hora certa ou que o defesa faça uma falta mais violenta.
:-)
Cruzei-me contigo três ou quatro vezes (em trabalho), de "raspão". Curioso... em todas elas aprendi qualquer coisa; e sei que, se ainda hoje escrevo informação com alguma piadola, também é por influência tua, que sempre disseste que não se devia levar «essa malta da bola demasiado a sério». Registado... e posto em prática. Obrigado!
Jorge... apanhate o machibombo para "cima" e, chegado ao destino, que nunca te seque o gogó. Porque anjos e arcanjos podem não ter sexo… mas gostarão de futebol, certamente. E se não gostarem... hão-de aprender a gostar... e a sorrir quando ouvirem... «Comigo!... Ripa na rapaqueca!...».
Já tenho saudades. Adeus.

05-05-05

Este texto foi inicialmente escrito para o InSenso Comum mas parece-me fazer mais (muito mais...)sentido ser incluído aqui no Petir Rien's, logo... copiei, retirei do outro burgo e colei-o na "folha" que há-de ser lida (ou não...) abaixo.

O que se segue, portanto, é uma cópia integral (e intocada) do texto original.

= = = = = = = = = = = = = = =

Hoje apeteceu-me colocar outro post, embora igualmente pateta... como, de resto, 99.9% (ou mais) dos InSensos que aqui vou debitando, à espera que gente (que tenha óbvios problemas de auto-afirmação e pobreza de espírito em quantidades industriais - é esse o meu 'target' de público-alvo) venha a gostar destes períodos, frases e parágrafos sem nexo que encontram logo à entrada no burgo, quando ainda hesitam em limpar os pés ou não (não se dêem ao trabalho... porque o chão é de parquet). E porquê um segundo post?... porque é 5 de Maio deste ano. Ou melhor... porque não é 4 de Maio, porque não é 5 de Agosto, ou porque não é de Maio de 1978... Simplesmente porque é 5 de Maio de 2005. Ou seja, 05/05/05. Serve esta referência "datológica" para dizer-vos que sempre tive um certo fascínio parvo por datas assim, com números que se repetem como se não houvesse mais algarismos à face da Terra e só tivéssemos a chance de usar aqueles desgraçados. 05 de Maio de 2005... 1 de Janeiro de 2001... 8 de Agosto de 1988... Aliás, foi esta última a data que iniciou a minha parva inclinação para gostar de dias com capicuas (será que se pode usar este termo para falar de hoje, por exemplo...?). E há, em tudo isto, uma daquelas recordações de infância que nos marcam para o resto da vida. 8/8/88 era a data de "aniversário" da minha cadelita Joaninha. Uma "lady" sem raça definida mas com um pêlo lindíssimo e sedoso, em tom de caju, que brilhava de uma forma magnífica ao sol. Bom... neste momento, acho que o melhor era ter escrito este texto para o Petit Rien's... mas que se lixe! Um gajo tá doente... Tem perdão se, por um dia, for um coche mais nostálgico do que nos outros todos... ou não?...

Sem querer, por força de um ficheiro word que tive de guardar com a data de hoje em vez de um nome mais formal, acabei por me lembrar da cadela que tanta alegria me deu, desde que viemos da Alemanha (em 1980) até ao início dos anos 90... Desde sempre que me lembro do 8 de Agosto como sendo um dia especial e todos os outros dias de "capicuas" também... pelo mesmo motivo.Ok... é um InSenso sem a piadola do costume. Mas não pensem que estou a ficar soft. Foi só uma vez sem exemplo (espero eu)... para homenagear a minha amiga.

Joaninha... Onde quer que estejas... gosto muito de ti.