quinta-feira

3 anos ontem...

Parabéns, PimPim... e desculpa! O Tio esteve com tanta coisa na cabeça ontem que não te viu no Panda; nem de manhã, nem à tarde. Domingo compenso, pode ser? Ando às voltas para te arranjar a prenda perfeita e mimo não vai faltar de certeza. Parabéns, PimPim. 3 anos... Estás linda, inteligente (mandona e caprichosa também...) e já deu para perceber que vais ser um espectáculo de miúda! O Tio adora-te e orgulha-se muito de ti!

Petit Apontamento de Soninho


Ontem choveu, hoje está sol... e em ambos os dias tive (e tenho) tanto sono que só me dá vontade de ir dormir para a areia da praia, independentemente da temperatura do ar, do vento que faça e até de haver chuva ou sol.
Sim... só me apeteceu dizer isso.

segunda-feira

quarta-feira

Finalmente...

Sou um "puto" contente, neste momento!



8/8


Joaninha* Day

*(a minha cadela, há já vários anos "longe" de nós; fiel e melhor amiga na minha infância)

Que pena não ter uma foto digitalizada para a qui colocar. A Joaninha era belíssima.

Pequenos Prazeres da Vida - XVI


Ao fim do dia, conduzir para casa, ouvir uma canção pop já com uns aninhos, assobiar e murmurar os acordes... e sentir a leve comichão nos lábios que isso provoca. Matt Bianco - More Than I Can Bare. À meia-noite. Com direito àquela ligeira impressão de cócega na boca. Muito bom.

segunda-feira

«Quanto São 3 Tempos...?!?»


De quando em vez, pomo-nos a jeito de levar respostas curiosas dos miúdos com quem comunicamos numa base de inocência e até de confiança no facto de que eles entendem ou menos ou mais daquilo que esperamos que entendam. Aconteceu ontem. Um descuido de uma das pequenitas e a logistica teve de funcionar. Muda calção, muda cueca do bikini... lava calção, lava cueca do bikini, que acaba no estendal, ao sol, sob uma torreira que... sim senhor. Comentário meu: «Bom... isso vai secar em 3 tempos! Com este calor...!». Não tardou nadinha para que eu fosse surpreendido pela imediata interpelação da outra pequena que pensava ter ouvido "3 segundos" e não "3 tempos".

- Então?!? Já passaram 3 segundos?!? Já?!?
- 3 segundos?!?
- Sim! Disseste que demorava 3 segundos a secar!!!
- Não. Disse que secava em 3 tempos.
- Ah... E quanto são 3 tempos?!?
- ...
- Então?!?
- Bom... Quer dizer... Não sei bem... É um tempo indefinido... que não é certo...
- Mas vezes 3, não é?
- Sim... vezes 3... (claramente encurralado pelo que eu próprio tinha dito)
- Olha... E já passou ou não?!?

quinta-feira

For Otis...


Os filmes e séries usam, muitas vezes, aquela pequena sequência (quase sempre em slow motion) em que dois (supostos) amantes se afastam um do outro, cada um para o seu lado, olhando, à vez, para trás, sem no entanto conseguir cruzar o olhar (quando um olha o outro caminha em frente, afastando-se; quando o segundo olha, já o primeiro se voltou e seguiu o seu caminho). Fica sempre bem. O aperto no coração (e correspondente nó na garganta) que provoca faz maravilhas pelo sucesso da história contada. Na vida real, as coisas não se passam bem assim. Pode acontecer... mas não é muito provável. Primeiro porque ninguém se move em slow motion, por muito que tente. Depois, porque o timing certinho com que as pessoas se olham nos filmes sem cruzar o olhar é por demais coreografado e isso raramente resulta "tão bem" com as pessoas "normais". Tudo isto para dizer que, sim, já me aconteceu a mim, ter estado em situação semelhante, até com lágrimas à mistura (como em alguns filmes e séries também). Não gostei. Talvez seja por isso que não desejo, jamais, voltar a participar numa dessas "sequências" carregadas de tristeza e sofrimento.

O autocarro que passou ao lado de uma grande “carreira”


Na vida, por vezes, há frases que – parecendo não ter nexo e terem vindo do “nada” – fazem um sentido imenso cerca de quatro segundos após as termos proferido. Esta é uma delas. O trocadilho – inicialmente involuntário – da “carreira” (carreira “profissional” e/ou carreira viagem) falhada por um autocarro que terá ficado aquém das expectativas é um rasgo de estupidez genial (ou genialidade estúpida, como se queira ver a coisa). Mas é um excelente trocadilho, sem dúvida. A partir dele, apetece contar a patética e desconsolada história de um autocarro que um dia sonhou ser um veículo de longo curso, luxuoso, sempre cheio de turistas bem parecidos, bem vestidos, endinheirados e muito animados, “armados” com boas máquinas fotográficas (analógicas e digitais) “até aos dentes”, rodando de cidade em cidade, passando pelos monumentos mais marcantes, as praias mais bonitas, as paisagens mais arrebatadoras e pernoitando junto aos mais luxuosos hotéis. Mas algo terá corrido mal e esse sonho não se concretizou. Um risco maldoso feito na pintura, um condutor de outro carro com um copo a mais que o terá abalroado deixando uma mossa na chapa, uma pedra atirada por um camião em andamento que lhe quebrou o vidro pára-brisas, … sabe-se lá o que lhe terá acontecido para ter acabado numa oficina de uma terreola (uma vila do interior), infecta de óleo queimado e cheiro a cuprinol e tinta esmaltada de qualidade duvidosa. O que parece certo é que o autocarro ali terá ficado por tempo indeterminado, esquecido ou não recuperado por quem o devia ter levantado, mas talvez tivesse entrado subitamente em processo de falência. Como o tempo passa – e não perdoa – o autocarro terá apodrecido, empoeirado, ficado sem travões, sem óleo, com ferrugem por todo o lado. Como o tempo passa – e não perdoa – alguém terá acabado por precisar de um autocarro para fazer transporte de velhos e crianças entre o Centro Social e a Cantina do vilarejo. Coisa de 5km de cada vez, duas… três vezes ao dia, ida e volta. Nenhum autocarro pode sentir-se bem com isto, tendo um dia sonhado ser um veículo de longo curso, luxuoso, sempre cheio de turistas bem parecidos, bem vestidos, endinheirados e muito animados. E este não terá fugido a essa regra. A grande carreira que um dia desejou ter-lhe-á passado ao lado. É pena… mas proporcionou um excelente trocadilho… ou se calhar foi o trocadilho que proporcionou uma boa história.