Esta manhã, o telemóvel tocou exactamente às 10 da manhã. Estava "vai-não-vai", entre o sono que já havia sido irremadiavelmente interrompido pelo barulho de um berbequim no andar de cima e a vontade de ficar mais um bocadinho na cama, aproveitando o máximo da paz (possível - com o som do berbequim em fundo) que aqueles momentos sempre proporcionam a quem decide "morrinhar" mais cinco minutinhos no escuro do quarto. O toque do telemóvel acabou por estragar em definitivo o momento e a "morrinha" foi à vida. Olhei para o visor do aparelho e percebi que tocava para me lembrar de um aniversário. Normalmente, essa ajuda electrónica é absolutamente essencial, visto que eu sou muito esquecido com datas e isso não joga nada a meu favor nas relações que mantenho com quem me é mais próximo. Foi precisamente pelo facto de o nome da pessoa aniversariante já nada me dizer que aquele toque de telemóvel se tornou (ainda) mais irritante àquela hora. É certo que o meu telefone não altera a lista de aniversariantes automaticamente, consoante as alterações que se dão na minha vida... Por acaso é pena. Já tinha esquecido a pessoa e o telemóvel só veio inverter essa situação, com a qual me estava a dar muito bem. Manualmente, já assegurei que isso não volta a acontecer daqui a um ano.
terça-feira
O Material (NÃO) Tem Sempre Razão
Esta manhã, o telemóvel tocou exactamente às 10 da manhã. Estava "vai-não-vai", entre o sono que já havia sido irremadiavelmente interrompido pelo barulho de um berbequim no andar de cima e a vontade de ficar mais um bocadinho na cama, aproveitando o máximo da paz (possível - com o som do berbequim em fundo) que aqueles momentos sempre proporcionam a quem decide "morrinhar" mais cinco minutinhos no escuro do quarto. O toque do telemóvel acabou por estragar em definitivo o momento e a "morrinha" foi à vida. Olhei para o visor do aparelho e percebi que tocava para me lembrar de um aniversário. Normalmente, essa ajuda electrónica é absolutamente essencial, visto que eu sou muito esquecido com datas e isso não joga nada a meu favor nas relações que mantenho com quem me é mais próximo. Foi precisamente pelo facto de o nome da pessoa aniversariante já nada me dizer que aquele toque de telemóvel se tornou (ainda) mais irritante àquela hora. É certo que o meu telefone não altera a lista de aniversariantes automaticamente, consoante as alterações que se dão na minha vida... Por acaso é pena. Já tinha esquecido a pessoa e o telemóvel só veio inverter essa situação, com a qual me estava a dar muito bem. Manualmente, já assegurei que isso não volta a acontecer daqui a um ano.
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