Néblina FM

A manhã acordou com uma névoa que cobria toda a cidade. E foi bom. Sentir aquele fresquinho nos braços descobertos (a previsão meteorológica aconselhava - acertadamente - o uso da t-shirt) e sorrir ao lembrar-me de um episódio dos inícios da minha carreira "profissional". Ainda com 17 anos, entrei, como animador, para uma rádio local onde era tanta a carolice como a quantidade de calinadas da malta que era "recrutada" por ser amiga das chefias. Só eu e outro colega tínhamos alguma formação (no meu caso, até estava no início dela, mas já sabia que era a Comunicação o que eu queria fazer da vida) para o "ofício". Daí que fossem frequentes algumas "gaffes" monumentais como aquela que hoje me fez sorrir, tantos anos depois. Uma colega ("toda boa", na opinião dos outros animadores - também rapazes; para mim, era só mais uma ex-empregada de café a que o chefe tinha achado "piada") abre o micro e solta a vibrante frase que marcou aquela manhã e todo o restante (curtíssimo) percurso que teve na rádio: «Bom dia, senhores ouvintes!... O tempo para hoje aponta para períodos de néblina e nébueiro matinal...».Fiquei boquiaberto. Mas não por muito tempo, já que a rádio era muito chunga e tinha moscas por todo o lado. Depois passou-me o choque e eu segui o meu trabalho lá, tentando evitar entrar na chacota geral que levou à saída da moça, uns dias depois (voltando a trabalhar, creio eu, no café onde o chefe tinha "descoberto" os seus "talentos"). Hoje, volvidos mais de dez anos, a "néblina" matinal fez-me lembrar este episódio que agora aqui reconto e que me fez sentir bem disposto logo pela manhã, por causa do sorriso espontâneo... e do friozinho que senti nos braços descobertos, claro.

1 ano... TANTOS sorrisos!...

Parabéns, Pim-Pim!

Tio K@

Não sei se dá bem para perceber...

… mas sinto-me assim com uma bola de praia vazia. Com muita cor e tal (por fora), mas sem piadola nenhuma (porque sem ar) nem nada mais para deitar cá para fora.

(verde) Constatação

Bochechar a boca com Tantum Verde deixa a lingua dormente!

«Portugal está agora sem fogos»

Como me soube bem ouvir isto, hoje de manhã, na rádio!...

Farto!

Estou tão farto disto!... Coloco aqui este post unica e exclusivamente para que fique registada a minha intenção de, dentro das minhas possibilidades, arregaçar as mangas e fazer a minha parte para tentar melhorar este cenário dantesco. Não é compreensivel. Não é ACEITÁVEL que isto aconteça todos os anos, sem excepção. Não é "alguém" que está a falhar. Estamos TODOS a falhar. E se não formos todos nós a olhar pela nossa terra...! Farei aquilo que já pensei. Custe o que custar, vou arranjar os apoios onde me for possivel. Mas vou! Tentarei fazê-lo até Novembro, se tudo correr bem. E esta é a minha forma de publicamente me comprometer a fazê-lo MESMO.

O novo problema de Miguel

Miguel vai (finalmente) ser transferido do Benfica para jogar no Valência. Mas agora tem um novo problema em mãos... ou melhor... em pernas. É que, depois da conferência de imprensa que o jogador convocou para "pedir desculpa" aos benfiquistas pelo seu comportamento nos últimos tempos e "agradecer" a LFVieira "por tudo o que fez" por ele,... Miguel não mais será o jogador que foi até agora. Principalmente, porque - estou certo disso - nunca irá conseguir correr como corria. Quem se dá ao trabalho de se vergar, de se humilhar daquela forma, publicamente, numa conferência de imprensa... agora terá de certeza... um "correr novo", não?...

Quando o tempo nos dá razão

Acho que é mais estúpida das realidades. Perceber que o tempo nos dá razão. Em dada altura, somos intitulados (e insultados) de loucos, parvos, traidores ou de coisas bem piores... por uma decisão tomada num momento crítico, que pode mesmo acabar por marcar de tal forma a nossa vida que, ao invés de ser um triunfo pessoal, mais parece uma nódoa indelével na nossa existência. O mais estranho acontece quando nos capacitamos de que dias, meses,... anos mais tarde, o tempo nos deu razão. Porquê? No meu caso concreto, há alguns anos atrás, recusei ser uma marioneta nas mãos de alguém que mais não queria senão manipular-me (com o argumento de que os amigos fazem tudo uns pelos outros - sendo que eu seria o amigo que faria tudo pelo outro, claro - e de que era para um bem maior). Essa minha decisão valeu-me um duríssimo julgamento público (inclusivamente na comunicação social) e o afastamente da quase totalidade dos meus (ditos) amigos. A partir dessa altura, tornei-me uma pessoa muito mais reservada e isolada e, de um "gajo popular", passei a um gajo com muito poucos amigos. Esse episódio marcou-me dessa triste forma, portanto. Há alguns dias, soube que esse meu "amigo" - certamente, após outras situações semelhantes à que descrevi - agora está isolado, porque abandonado por quem o apaparicava e o seguia em todas as ocasiões. O tempo deu-me razão. Mas de que me vale essa pequena consolação, se a marca está feita e esta "nódoa" já não dá para ser lavada?...

Aprender...com gosto

Tão bom seria se nos fosse possível aprender assim, com gosto pelo que se dá e pelo que se recebe, pelo que se aprende e se ensina. A série (agora reposta na "2:" - bem haja quem tomou essa decisão!...) é simplesmente fantástica e tem muito a ensinar... ou não se tratasse das estórias de um professor de História Americana, vivendo as alegrias e os dilemas do dia-a-dia, rodeado das mulheres mais importantes da sua vida (excepto a sua esposa, falecida) e constantemente envolvido nos desafios postos pelas inteligentes alunas, pela brilhante filha e pelo surporeendente filho. Quando for "grande", quero ser um Max Bickford (ou Skyler, um alter-ego da própria personagem - tem de se ver a série para se perceber...) tão bom quanto Richard Dreyfuss, que - não tenho dúvidas - interpreta o melhor papel da sua carreira. De Segunda a Sexta, às 23:30.

iSOLado

À minha volta está toda a gente de férias ou a caminhgo disso. Este ano, não vou poder estar mais do que três dias seguidos de papo para o ar num qualquer areal. Vicissitudes da vida. Mas que é muito frustrante... lá isso é! Estou tão "funado" com isto...!

A Incompetência...

... é tal e qual aqueles cães muito feios e maus. Mordem e perseguem toda a gente menos quem deviam morder e perseguir: os póprios donos.

Busilis devido à chuva

O problema de um dia de chuva (como hoje) é um gajo soltar um gás no carro e não poder abrir o vidro para que o cheiro se esvá.

Que pena!...

Tenho pena de o admitir... mas o tempo não perdoa. Em questão de cinema, os tempos são de multiplex's, pipocas de caramelo em baldes imensos e de filmes blockbuster (acção com muito efeito especial, comédiazinhas bregas e um filme de qualidade muito de vez em quando). É uma realidade incontornável. Ontem, resolvi remar contra essa maré e fui a uma das poucas salas que não em sistema de multiplex da cidade. Estavam TRÊS pessoas a ver o filme. Tenho pena de o admitir... mas o tempo não perdoa. E o tempo vai trazer outro centro comercial e, com ele, mais 12 salas em multiplex. Quantas pessoas haverá a ver o filme, nessa altura, quando eu resolver remar de novo contra essa maré...?

Arrepio

Ponderei um bom bocado antes de aqui colocar este post, mas... aqui vai. Há uns dias, fui abastecer o tanque de comsbustível do meu fantástico Punto. Nada mais normal. No entanto, no acto do pagamento, a operação foi interrompida pelo pedido de informações de uma senhora, que aparentava seguramente uns cinquenta e tal anos (e uns bons 70kg de peso), prontamente atendida pelo senhor do caixa (também ele naquela escala etária), que me deixou à espera com a nota e o cartão dos pontos na mão. Dada a informação pretendida (acerca da direcção a tomar para "x" local, no centro da cidade), a senhora voltou para o carro, onde uma outra mulher, aparentando a mesma idade, esperava. Como o funcionário da gasolineira insistia em seguir com o olhar os passos da senhora até ao carro e, depois, os primeiros metros da viatura, à saída da bomba, resolvi pedir que se despachasse a (finalemente) atender-me. Ele... algo "bruto", retorquiu «Oh, amigo! Então... duas meninas tão... madurinhas... aí perdidas e a pedir informações... Não me diga que não pegava numa delas, como eu...?!». Ao arrepio, seguiu-se o meu mais absoluto silêncio e o súbito estender do braço para poder pagar rapidamente e sair quanto antes daquele estabelecimento. Parece-me que tão depressa não voltarei a meter combustível naquela bomba!...

Porquê?!?

Paulo Cunha/Lusa [04-08-2005]

Agora a sério... Tem MESMO de ser SEMPRE assim...?!

Afinal, há algo para dizer!

Está calor.

Sem nada para dizer

...

82

Acordei e pesei-me. Estou com 82 kg. Ok... está quase! Já só faltam 3 para os 79kg desejados como meta primeira, no que toca ao emagrecimento da malta. Mas o pior (em quilos) já la vai. Agora, passa-se à "segunda fase". Há que perder a barriga e fazer com que haja mais firmeza nos abdominais. Vamos a isso!...

Hoje sonhei com...

... uma série de televisão
... problemas familiares
... desportos radicais
... um grave acidente ferroviário.

Estou bem mais cansado do que quando me deitei!...

:-[

Greatest Album Ever

(according VH1 viewers)

Também este fim-de-semana, na VH1 (não!... não passei o weekend todo em frente à televisão!...), apanhei o finalzinho do programa "100 Greatest Albums", onde - como o nome do show "denuncia" - se mostravam os álbuns que os telespectadores do canal de música achavam ser os 100 melhores de sempre. Sem grande surpresa "Never Mind" dos Nirvana e "Thriller" de Michael Jackson estavam lá no topo, mas no nº1 estava (também sem surpresa) o álbum "Joshua Tree" (de 1987) dos U2. Confesso que nunca fui grande fã da banda irlandesa (daqueles que até ficariam numa fila durante dias para conseguir um bilhete para o concerto), muito embora sempre tenha gostado da música. No entanto, só ontem é que me apercebi mesmo do quanto gosto de três músicas (pelo menos) deste álbum. "Where the streets have no name", "I still haven't found what I'm looking for" e "With or without you" (com uma intro simplesmente fantástica!) são hinos que - como o Vinho do Porto - ficaram (muito) melhores com o passar dos anos! Muito bom!

Orgulho Lusitano

Sábado à noite tive uma agradável surpresa na EuroSport2. Parei o zapping para ver a meia final da categoria de Juniores Masculinos do Campeonato do Mundo de BMX, que se disputava em Paris Bérci. Uma modalidade que eu pratiquei como "carola" quando era puto e que me dá sempre gozo de ver na TV. Nessa meia-final alinhava um puto português, de seu nome Micael Cesar (nascido a 14 de Março de 1987), que acabou por chegar à final, numa corrida muito disputada e cheia de corredores americanos, franceses, holandeses e australianos com lugares muito acima do miúdo no ranking (já estive a informar-me...). Eu... já estava empolgado! Fiquei a ver e não mudei de canal até chegar o momento da final do nosso "tuga". E não é que ele ganhou mesmo?!? Bem colocado, em 3º lugar, escapou com mestria a uma carambola que deixou KO toda a gente na última curva do circuito! Não tivesse havido tal "incidente" e acredito que o rapaz faria, no mínimo, 2º lugar (estava a correr-lhe muito bem a corrida até ali). Assim... até foi mais fácil. O Micael ganhou e eu (para além de todos os portugueses que viam a prova no recinto ou pela televisão) sentimos aquele orgulho bom de ver malta nossa a triunfar. Parabéns , Micael! Tens em mim um novo fã!