Que manhã...!

Custa-me sempre sentir-me desorganizado. Aliás, eu considero-me uma pessoa "desorganizadamente organizada"; entendo-me no meio da minha aparente desorganização. Só me chateia quando não tenho controlo sobre a desorganização (a minha ou a dos outros, quando me cabe a mim "organizá-la") e perco, por isso, o controlo do que tenho para fazer. Aconteceu-me ontem, ao fim do dia, quando já pouco podia fazer para me organizar no meio da confusão. Mas consegui. No entanto, isso "proporcionou-me" a "oportunidade" (que eu, sinceramente, dispensava) de hoje ter uma manhã como há muito não tinha, obrigando-me a desdobrar-me em... quatro. Coisa "pouca"...! Levantei-me (mais) cedo... Pus-me ao caminho... Cheguei ao trabalho... Respirei fundo... e foram cinco horas em que parei... dois minutos (para ir à casa-de-banho). Falei... Escrevi... Interpretei... Produzi... Desesperei... Voltei a mim... e só respirei de alívio quanto tinha tudo feito e devidamente terminado. "Estou que nem posso", alguém diria. E estou mesmo. Mas com a noção do "dever cumprido" e de que "quem dá o que tem a mais não é obrigado". Raramente me vejo assim. Mas hoje... é assim mesmo que me vejo.

Muito Nível

A minha vénia de reverência à muy grande BBC. Por tudo (ou quase). Principalmente por me surpreender quando penso que o Serviço Público (SP) de televisão é um conceito em claro declínio, devido às (supostas) restrições a que são obrigados os operadores televisivos, providenciadores de SP. Ponderação, discrição, imparcialidade (neutralidade), (com)postura e distanciamento de opiniões pessoais são conceitos que sempre são evocados quando se fala em Serviço Público e o que ele (não) deve fazer. Ora... tendo eu visto o programa que vi ontem... não há nada mais errado do que limitar (eu diria mesmo "castrar") o que um operador de SP a fazer reportagens "limpinhas", "assexuadas", "insonsas", desprovidas de opinião ou olhar crítico... desde que linguagem correcta. Grumpy Old Men é um programa de meia hora em que malta fala o que lhe apetece sobre um dado tema. Ontem foi sobre - precisamente - televisão. Fantástico! A visão sagazmente crítica dos intervenientes acertou na mouche nas incongroências do que se faz em televisão, sob o (cansativo) lema de "Nós só damos às pessoas o que elas querem!". Com muita "palavra proíbida" e opinião "politicamente incorrecta"... o programa fluiu com uma velocidade só similar à genialidade das intervenções. E isto... vindo da BBC, aquele colosso da comunicação, tantas vezes acusado de ser extremamente púdico. Ontem, pelo menos, provou que não. E eu... fiquei fã dos Grumpy Old Men!

Hoje...

... não tenho nada de especial para dizer ou escrever.



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Teoria da Admiração

Gosto de ter a noção de que admiro alguém pelo que seja e/ou pelo que faça. Qual "farol" que ilumina o caminho, há pessoas que nos mostram como fazer bem o que fazemos menos bem. E eu admiro essas pessoas. Não tenho grande pejo em dizer mesmo que gostava de ser como algumas delas, embora faça os possíveis para não as copiar ou plagiar; porque tomar como exemplo não significa forçosamente pôr-me em postura de "papel químico" e porque sou - por princípio e desde sempre - anti-plágio. Tomá-las como exmplo deve ser aprender com elas e é isso que tento fazer. Esta é a minha Teoria da Admiração.

Agri...? Doce...?

E como é difícil esperar por algo que nunca mais chega...!

Thank God... it's Friday!

Cansaço. Tanto, tanto...

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Sei... Não sei...

Cada vez penso mais nisto. Sei que gosto muito - mesmo muito - dela. Só não sei se "ela" existe mesmo.

Sinto que...

...raramente respiro fundo. E acho que isso é mau. Hoje, sem mais quê nem para quê, respirei fundo, inconscientemente. E foi agradável. Senti o ar fresquinho passar pelo nariz e a entrar no sistema respiratório, a lembrar os tempos em que eu era atleta e fazia provas às 9 e às 10 da manhã, sempre a respirar fundo, muitas vezes, antes do tiro de partida. Logo a seguir a ter inspirado... fi-lo de novo, agora já com a consciência de o fazer. Só foi pena que tenha passado um camião precisamente naquela hora... Mas isso não estragou o momento. Se respirasse mais vezes profundamente, saberia que os cheiros que nos rodeiam (e tantas vezes nos passam despercebidos) existem é para serem sentidos. Os bons... e os maus. Fazem parte do ar, do ambiente e... de nós também.

Último dia de penso

Ora pois. Ao que tudo indica, ao fim do dia de hoje, darei por finda e terminada a presença da mancha branca que marcou a minha barriga no último mês. Falo do penso (ou melhor, dos vários pensos - penso que passaram as duas dezenas deles) que protegia a minha sutura/cicatriz e que agora - finalmente fechado que está o meu buraco dos pontos subversivos (também apelidado amiude de "buaquinho", "fúio" e "fuínho") - deixa de ser necessário. Passa-se a uma nova fase na existência da minha cicatriz, para a qual amanhã será o 1º dia do resto da vida. Ou seja, se até agora estava protegida de tudo e todos (os males), agora deverá ser exposta a tudo e todos (os males) para testar (e aumentar) as suas capacidades de auto-defesa. Fica a cicatriz e vão-se os adesivos, as compressas, o Betadine creme... de que já começo - confesso - a ter algumas saudades, nem sei bem por quê. Mas pronto. Termina aqui - espero - a minha "saga" apendicítica. Não sem uma certa pontinha de estranha nostalgia, mas...!

I'M BACK! - Parte II

Pequenos prazeres da vida - VIII

(ao fim de praticamente um mês de proibição, por causa da apendicite e respectiva operação...) PODER DORMIR DE BARRIGA PARA BAIXO é uma daquelas coisas a que nunca dei o devido valor mas que agora me dá um prazer imenso!... Ainda dói um bocadinho... mas que se lixe! Já sentia tanta falta de poder (literalmente) rebolar na cama!...

Desígnios Corporais

Nem sei se o título deste post faz algum sentido mas, em relação a isso, quero mais é que se lixe. Do que eu quero falar aqui, muito sucintamente, é do espanto (e, neste caso, estado de irritação e amuo... e sono!...) que me causou a "atitude" do meu corpo esta madrugada. Agora que a minha hora de acordar é 6:30 da manhã, tenho de voltar a fazer esse esforço descomunal que é abrir a pestana a tal hora infame. Ora... com o cansaço e dores relatados há dois post's atrás, ontem de manhã nem ouvi o despertador e acordei super atrasado. Obviamente, fiquei perdido da vida e jurei que isso não voltaria a acontecer tão depressa. Acontece que, a noite passada, me fui deitar e acordei a horas. Ou melhor... acordei... DEMASIADO a horas! Eram 3 da manhã e eu a saltar da cama a julgar que já eram 6 e tal!... O meu corpo tinha-me "dito" que estava na hora e eu... acreditei! Por que raio tem o corpo de "pensar" que manda em mim?!?! É que, como se isso não bastasse, já não consegui dormir mais, com medo de adormecer outra vez e perder a hora! Estou cheio de sono...!

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Piada Apendicitica

Esta foi a melhor piada que me mandaram durante o período de recuperação. Merece ser publicada... ou então não... mas eu publico à mesma! Só pelo gozo!... He He!

Um soldado americano encontra um outro soldado, inglês, e encontra o K@. Todo vaidoso, mostra uma grande cicatriz que tem no braço e diz «Kuwait City!». O soldado inglês mostra uma impressionante cicatriz que tem na perna esquerda e diz «Bagdad City, man!!!». O K@ não se fica atrás, mostra a cicatriz ao fundo da barriga e diz, com um ar de grande orgulho, «ApendiCity!!!».

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Obrigado, SU! He He!

Todo dorido!...

Estou todo dorido!... Que merda! Mesmo tendo a noção de que o regresso ao activo não seria "pêra doce", como se costuma dizer... julguei que o primeiro dia de regresso ao activo fosse mais preenchido de trabalho e menos doloroso. Foi ao contrário! Não me "matei" a trabalhar e estou todo f***do com dores! De um lado, os enfermeiros e o meu corpo a dizerem-me que, sim senhor, estou pronto para voltar a andar, conduzir, estar sentado ao computador e tal... Do outro... o meu patrão (um deles!... agora são tantos!...) a dizer que talvez não fosse pior ficar mais um tempo em casa e o meu corpo (depois de dizer que estava pronto) a concordar que talvez não fosse má ideia repousar mais uns tempos. Caraças! Estou todo dorido! Estou amuado e dorido! E não há nada que me ponha mais aborrecido que estar amuado e dorido... ao mesmo tempo! Porra pra isto!