sexta-feira

Pequenos prazeres da vida - XIII


Falar - ainda que à pressa - com alguém que mais não é para um "puto" de 30 anos do que uma ENORME referência histórica do desporto português (e mundial, diria eu) e essa pessoa - não me conhecendo de lado nenhum - cumprimentar o "puto" com aperto de mão firme e sorriso aberto e simpático genuínos. José Augusto (bi-campeão europeu pelo Benfica e jogador da selecção de '66 no Mundial de Inglaterra)... nunca o vi jogar, senão pelas imagens de arquivo da televisão. O que sempre me pareceu por esses videos é que havia ali muita elegância na forma de jogar, um "charme" de jogar bonito e eficaz, uma solidariedade difícil de encontrar a não ser nas GRANDES equipas. José Augusto... falei há pouco com ele. Foi, de facto, um grande prazer. Acima de tudo pela simples e notável simpatia com que aquele primeiro "Olá! Está bom! Claro que posso falar consigo! O prazer é todo meu!" foi abrilhantado. Eu ao pé do José Augusto não sou ninguém. Posso ser o que sou profissionalmente mas ao pé dele não sou nada, de facto. Tratou-me naqueles breves instantes como merecedor da sua total atenção e maior simpatia. E isso é um verdadeiro privilégio. Grande José Augusto! O prazer... foi TODO MEU!

1 comentário:

Maria disse...

A riqueza das pessoas está no gesto e não na conta bancária.