terça-feira

Um verdadeiro...


Especialmente hoje, não poderia deixar de fazer este trocadilho no título do post. Não que a data ou até a idade a que chego sejam para mim, de facto, um “verdadeiro 31” mas o trocadilho estava mesmo ali à mão de semear. Mais de resto, o ciclo repete-se. Passa um ano. Ficamos mais velhos. Tendencialmente, mais gente nos trata por “Você” e “Senhor” e menos por “Tu”, “Rapaz”, “Moço” e “Jovem”. Faz parte. E registo com algum agrado que – pelo menos, desta vez – estou realmente de bem com a efeméride (chamemos-lhe assim). O ano coreu bem. Faço o que gosto (nem sempre… amo o que faço, mas gosto muito). Tenho projectos para o futuro, uns já confirmados, outros que não passam ainda de desejos e outros que estão mais ou menos ali no meio (pensados e/ou até começados mas longe de terminados). Outros projectos, deixei-os, naturalmente. Tenho carro novo (isto não interessa nada para o assunto do post, mas não deixa de me dar algum gozo – que me seja permitida a futilidade). Não sei se estou mais gordo, mas estou mais gordo do que queria estar. Estou mais ajuizado em certas coisas, mais parvo noutras e espero que a senilidade chegue tarde para não ficar só parvo em tudo. Quanto ao dia em si… ainda agora começou mas já deu para perceber uma coisa. A malta já entendeu os meus horários. Por acaso até estou de folga (não me faria tanta diferença como quando estou a trabalhar), mas as mensagens e telefonemas começaram a chegar logo a seguir às 10 da manhã (que é aquela hora que ninguém desconfia; que nem é muito tardia, nem madrugadora). Foi porreiro que assim fosse. Pude dormir, ao contrário de em outros anos, quando eu até nem estava nada com pachorra para fazer anos sequer; quanto mais receber telefonemas e mensagens às 7 e às 8 da matina…! Mas… mesmo que este ano toda a gente tenha tido esse cuidado (que eu agradeço)… não me teria importado nada de ser despertado por um telefonema a que me habituei, que Rosa fazia logo que lhe parecia ser boa hora para me dar os Parabéns (assim perto das 7:30, hora em que eu ainda tentava aproveitar os últimos – e sempre mais preciosos – minutos de sono). Este ano, esse telefonema não chegou. Nem vai chegar nos próximos. Faz parte, eu sei. Mas gostava de partilhar mais aniversários com todos os que amo. E a partir de agora não posso.

1 comentário:

Menina da Lua disse...

Ai se eu soubesse que estavas de folga! Bem que tinha madrugado! :) Outro beijo maior de parabéns querido! Estou certa que vai ser um ano em cheio! Como só tu mereces...