quinta-feira

InSenso Comum


Na vida, há dias em que sentimos que temos de fazer alguma coisa em prol das coisas que nos são mais queridas. Ajudar um amigo, terminar com o seu sofrimento, mesmo que isso mude de forma definitiva a nossa própria vida, é uma das coisas que – por muito que custe – não deve esperar nem mais um minuto, quando achamos que chegou a hora de a fazer. Nesse sentido, chegou a hora de fazer algo acerca do meu outro blog, o InSenso Comum. Para mim, muito mais do que um blog desde o seu início, tenho de o confessar. Um projecto, de início. Um poço de criatividade que nunca julguei ter, depois. Uma frustração, por vezes. Uma grande satisfação, quase sempre. Um sofrimento, nos últimos tempos. Numa palavra (estranha, aplicada a um ser inanimado, virtual, nunca palpável e visível apenas num ecrã de computador)… um amigo. O InSenso sofre por minha causa, acima de tudo. Por sentir que não estou a conseguir dar-lhe a acutilância que já teve, o interesse que já teve, a graça que já teve, enfim… o “je ne sais quoi” que já teve e que hoje não tem. Deve ter uma outra vida, o InSenso Comum, acho eu. Uma vida melhor. Ou então um descanso eterno em paz, como todos os bons amigos merecem, findo o seu ciclo por “cá”. Farei o que o leitor do blog achar que é melhor, tendo em atenção (obviamente) também aquilo que eu próprio acho que ele merece. Dessa equação (como de todas, acho eu – mas percebo pouco de Matemática) sairá um resultado que será o futuro do InSenso Comum. Logo se verá o que acontece. Neste momento, sofro pessoalmente com a dúvida. Mais tarde, talvez sofra com a decisão final. Mas será sempre melhor para o blog que se faça alguma coisa e não se permita que caia numa lenta morte, da qual – repito – sinto ser o maior de todos os culpados. E, por isso, aqui fica (a todos mas principalmente ao meu… amigo) o meu mais sincero pedido de desculpas.

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