quarta-feira

Thank God for the Bad Experiences!...


Acabo de chegar de Manchester. E, sim, finalmente provei Fish & Chips!!! Há anos que ansiava por provar a iguaria que define os hábitos mais citadinos dos ingleses e que sempre me despertou uma curiosidade imensa. Provei e... detestei!...

Para dizer a verdade, a desilusão tomou seriamente conta de mim quando, esperançado em experimentar algo de realmente muito jeitoso... acabei a sentir um arrependimento profundo por alguma vez (nestes anos todos) ter ansiado por provar a... "iguaria". Péssima experiência, esta. Mas nem tudo é mau. Como não gostei (e porque agora tudo o que me faça lembrar de fish & chips me repugna), então dificilmente vou desejar voltar a consumir gorduras em quantidades industriais, peixe sem sabor e batatas fritas que cientificamente poderiam ser denominadas como "asquerosas". E isso é bom, no caso, para a minha saúde. Ainda bem que passamos por experiências traumáticas na vida. Ajudam-nos a crescer, a melhorar. E, como dizem os ingleses, «Thank God for that!»

PS: Já não é a primeira vez que isto acontece comigo. Depois de uma bebedeira de proporções "épicas" só com aguardente... nunca mais sequer consegui cheirar (quanto mais beber!...) tal líquido. O meu fígado ainda hoje me dá beijinhos por dentro por ter tomado essa decisão, claramente inpirada no asco. Nunca pensei dizer esta frase... mas... afinal, o asco é amigo!

Onde estão as MINHAS amigas?...

Nada me move contra estas três moças, as novas "amigas" da TVCabo.


Mas a verdade é que tenho MUITAS SAUDADES destas outras três "amigas"!!!



Onde estão elas?...
E por que raio ainda não me ligaram para combinarmos um cafézinho?...
Prova-se desta forma a teoria de que a fotocópia... fica sempre aquem do original.

Joaninha... Liga, tá?...

Três Cães Juntinhos

Sair de casa pela “fresquinha” tem, acima de tudo, inconvenientes. O frio que gela a ponta do nariz, o sono (que a remela no canto do olho anuncia ao mundo… e a quem a transporta sem se aperceber) a não permitir uma condução decente, o trânsito entediante e incompreensível que obriga a ter um suplemento diário de paciência que (infelizmente) não se compra nas lojas (nem avulso, nem sequer em pack’s de 6 unidades – o que seria muito prático). A má disposição como que se entranha no corpo e na mente e só lá pela hora de almoço decide ir dar uma volta para espairecer fora de quem às 9 da manhã já está com nervos suficientes para o resto do dia. Mas nem tudo é mau. Os programas de rádio da manhã são os mais animados e não há nada que supere o sabor (e cheiro) matinal de um bom café ou galão, acompanhado de uma torrada. Isso e algumas coisas que vemos entre o fechar da porta do prédio e a chegada ao trabalho e nos aconchegam a alma. O terno olhar ensonado dos miúdos levados pela mão dos pais até ao carro que os levará ao infantário, o vapor que emana das ervas e arbustos quando o sol desponta... E os três cães juntinhos. Esta manhã, foram eles as estrelas dos meus primeiros minutos fora de casa. Três “rafeiros”, muito sujos de terra (quiçá da lama resultante da chuva dos últimos dias), muito ensonados e muito juntinhos uns aos outros, aquecendo-se mutuamente, encostados a um muro virados ao sol matinal, tentando ficar a dormir um pouco mais na "cama" e, assim, fazendo alguma inveja a quem já só pode pensar na cama com inegável saudade. Mesmo sabendo o frio que estava àquela hora naquele local, senti-me, eu próprio, mais quentinho, só de assistir ao natural improviso dos canídeos sem dono do meu bairro, que não se fiaram (nem podiam, tal era o frio) no casaco de pêlo que Deus lhes ofereceu.

sexta-feira

Há algo de saborosamente histórico nisto!


E, um dia, sem mais quê nem para quê, no meu local de emprego, o leite com chocolate "UCAL" deu lugar ao renascer da mítica marca "TODDY". Quem diria?!? Mas... vá... apesar de saber que vou sentir saudades de pedir uma UCAL, estou felicíssimo por ter de volta o TODDY, em todo o seu esplendor!

quarta-feira

Life is like a Box of Chocolats

A frase foi imortalizada pela personagem Forest Gump no filme com o mesmo nome. No entanto, de vez em quando, aplica-se à nossa vida de uma forma estranha... mas até de certa forma doce... Como os chocolates, de resto. «A vida é como uma caixa de chocolates porque nunca sabemos bem o que nos vai calhar», é a forma completa da "máxima gump'iana". E assim foi, para mim, ontem. Um dia em que tinha uma (e uma só) tarefa a levar a cabo mas em que me foi dada uma mais, que a princípio não me dava grande jeito mas que, no final, acabou por me dar... imenso jeito. Acabei por propor um projecto ambicioso (que pode acontecer ou não) a "quem de direito", reforcei esse relacionamento e voltei com a sensação de que virei uma página importante da minha vida. Ao fim da noite, aperecebi-me que o projecto não seria possível sem o meu computador que, afinal, tinha ficado no trabalho, obrigando-me a sair de casa já perto da meia-noite. Mesmo a "queimar" essa hora, uma (estranha mas agradável) conversa sobre cansaço e implantes mamários (e ainda sobre outras maravilhas cosméticas). No regresso a casa, um improvável "dueto" com os Train logo seguidos de Vanessa Paradis tornou a minha viagem de carro numa das mais memoráveis dos últimos anos e, chegado ao recato do lar, ainda dei comigo a trautear "Sempre que o Amor me Quiser", da Lena D'Água, que passava na rádio, o que fechou com chave (bizarra mas) "dourada" um dia em que fui surpreendido a cada momento com um novo "chocolate" vindo da "caixa" de surpresas que foi esta minha terça-feira.

sexta-feira

Mensagem à...

Caros Senhores:

Tenho para mim que vossas excelências assumem com unhas e dentes a defesa de TODOS os animais à face da Terra, mesmo mais do que de TODOS os humanos à face do mesmo planeta. Por isso, estou com uma dúvida. Será que, partindo do tal princípio de que defendem os animais todos, também estão dispostos a defender as imensas pulgas que têm atacado o meu pobre (e até caseirinho) gato? Como entendo que uma pulga não é tão mediática como - vá - um toiro no Campo Pequeno, talvez até nem saibam o aspecto do animal. Por isso, aqui vai, para vossa informação.
Bom... é que, se defendem, estou aqui para vos dizer que estou à vossa disposição para me causarem os maiores males que tenham em mente para fazer, inclusivamente grandes manifestações de ódio à porta da minha casa. Eu mereço. Tudo porque, com pena do meu gato (e, sim, bem sei que foi uma atitude DEPLORÁVEL da minha parte), decidi fazer um raide às pulgas em causa e matar uma data delas. Contei para mais de 20, coitadas. Matei-as. Assumo. E espero agora que se manifestem ruidosamente - posso mesmo ajudar-vos a contactar as televisões, porque sei que gostam de ver as vossas acções (pelo menos, as mais barulhentas) cobertas mediaticamente como acham que merecem. Ainda assim, dito isto, estou com outra dúvida. Sendo o meu gato também um animal (e estando as pulgas a fazer mal ao meu gato), para que lado pende a vossa balança? Para o gato ou para as pulgas? Vocês actuam nestes casos ou deixam os animais tratarem de fazer a miséria entre eles, optando vossas excelências por só chatear a cabeça aos humanos que atentem contra a fauna?...

Quando me puderem esclarecer, agradeço. Mas aviso desde já que se encontrar mais pulgas no gato, vou continuar a defendê-lo a ele e a matá-las a elas. Depois xinguem-me à vontade por isso, ok? Mas se puderem avisar primeiro, também agradeço.

...and they lived happily ever after!...



Pelo menos, assim parece que pode acontecer; que pode haver um happy ending para a história que se contou no post anterior. No site, Patrick diz...


Sinceramente, espero que sim, que tudo seja não mais do que aquilo que parece ser, que existam mesmo estas duas "personagens" e que sejam pessoas reais de carne e osso, que não sejam só duas "pessoas" inventadas a falar com o auxílio de guiões escritos por criativos àvidos de fazer nascer os novos Romeu e Julieta numa sala de cinema perto de si ou num placard publicitário anunciando relógios por altura do dia de São Valentim, que gostem um do outro e que se tornem no mínimo bons amigos... porque também esse seria um final feliz para esta história. O resto, o futuro o dirá, sem updates no site (e, já agora, sem câmaras de reality shows a acompanhar possíveis jantares à luz das velas), o que acho absolutamente fundamental. Porque cada um de nós tem de viver a sua própria história de amor e não a dos outros. Por mim, só desejo que sejam felizes para sempre.

PS: O resto da história está contado lá (click na imagem).

quarta-feira

Uma boa história


Nos tempos que correm, não consigo dizer-me a mim próprio "Claro que é verdade! Claro que é genuíno!" e ficar pasmado ao perceber que ainda há histórias de amor à primeira vista e romantismo suficiente para perseguir o "objecto amado" até ao fim do mundo, com o coração nas mãos. Dou comigo a pensar "Será um golpe publicitário, como tantos outros que já por aí se deram a mostrar ao mundo?... Hmmmm... Desconfio...". É mais forte que eu. Mas espero que sim, que seja tudo verdade, que o Patrick encontre esta miúda que viu no Metro de New York e que decidiu procurar colucando o desenho dela numa página que criou só para isso (sim... no caso, dá jeito o Patrick ser webdesigner).
:-)



Patrick discusses the girl of his dreams from Jakob Lodwick on Vimeo.


Porque uma (boa) história destas... a ser verdade... só vale a pena se tiver mesmo um final feliz.

A Última Vez


Foi. A última mesmo. Não volto a pesquisar o meu nome no Google. Aquilo que dizem ser uma brincadeira curiosa para ver o que aparece, pesquisando o nosso próprio nome no maior motor de busca do planeta, no meu caso, resultou na descoberta de um documento de cessação de contrato com a EDP, com a publicação (para o mundo todo ver) da morada em causa (com número da porta, andar, letra... tudo) - o "menos mal" de tudo isto é que a cessação do contrato significa precisamente que já deixei o imóvel (ainda assim, fica a devida gravidade da exposição da privacidade do cidadão). E, como se isso não bastasse, também descobri um fórum onde sou "deitado abaixo" como nunca me tinha acontecido. Se é para isso... prefiro não voltar a "googlar" o meu nome. Definitivamente.

segunda-feira

Seguem-se 2 dias de folga...


... e de modos que o meu* já podia chegar. Eu não me importava nadinha!

*

Sim. Vou ali à caixa do correio ver se lá está e já volto...

quinta-feira

E Pronto... Já Está!


O texto "Lin", que nasceu naturalmente numa loja chinesa de São Marcos numa tarde como tantas outras e tomou forma escrita aqui no blog, deu-se ontem a conhecer ao "mundo". Da minha parte, fica a sensação estranha (mas boa) de me estar a ver a um espelho diferente, feito de som, em que a imagem reflectida não surge aos olhos mas sim aos ouvidos, deixando a mente divagar pelas cores, cheiros, luzes, rostos, objectos, temperaturas... que não se vêem nem se sentem, só se imaginam. Acho que foi a isso que alguém chamou um dia de "Magia da Rádio". A quem ouviu, obrigado pelo feedback. A quem não ouviu, aqui fica o ficheiro... para memória futura, registando o dia em que o Petit Riens se tornou num pequeníssimo (mas extremamente simpático) programa de rádio.

- - - LIN - - -



Enjoy!