sábado

Afinal... eu não estava enganado


Há uns dias - poucos - escrevi aqui que, se calhar estava a sofrer por antecipação, mas achava que isto da campanha para o referendo sobre a Questão do Aborto (perdão... sobre a Questão da Interrupção Voluntária da Gravidez) ia dar para o torto. E já está a dar, de certa forma, mesmo que a campanha ("eleitoral", propriamente dita) só comece no último dia de Janeiro. Basta dar uma pequena volta pela blogosfera e percebe-se que há por aí demasiada gente preocupada... como é que eu hei-de dizer isto... ah, pois... há demasiados partidários do "Sim" e do "Não" preocupados... uns com os outros. É... Vá lá saber-se por quê, o que uns dizem ou escrevem TEM DE SER REBATIDO (tem MESMO) pelos outros e, isso também, rebatido pelo outro lado... e assim sucessivamente. Ou seja, fala-se pouco do que os move (partindo do princípio de que não é "só" falar mal uns dos outros que os move mesmo). Deixo aqui dois exemplos que, no fundo, servem quase como apenas... um exemplo, já que tanto no blog "Sim no Referendo", como no "Blogue do Não", muitos dos post's de um lado (não interessa qual, porque acontece nos dois) são sobre post's do outro (idem, idem...). É só ir lá e ver. Eu, por mim, (peço desculpa pela minha "falta de chá") estou-me um bocado a cagar para este esgrimir parvo de argumentos... parvos. Que se degladiem, se fizerem favor; que se digam e contradigam, façam o obséquio; que olhem para os seus umbigos como sendo os melhores e que apontem - de dedo em riste - para os narizes dos outros como sendo uns valentes ranhosos, a ver se me importo. Desde que não me chateiem a mim... Porreiro. Só lamento não ter estado enganado no tal post em que falei disto. Paciência.

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