A campanha para o Referendo sobre a Questão do Aborto ainda não começou... mas não tarda. Eu sei já - sempre soube, aliás - qual é o meu sentido de voto e sei que não o vou alterar por causa de campanha nenhuma que venha a ser feita, nem pelo "Sim", nem pelo "Não". Ou seja, a campanha que se avizinha vai ser para todos os outros que não aqueles que estão já convictos - como eu - na caixa em que irão colocar a cruzinha. Para os indecisos, coitados, o que aí vem promete ser penoso. Por agora, está tudo calminho, exceptuando um ou outro arrufo entre o Bagão Félix e o Francisco Louçã (nada de novo, portanto), mas quando um dos lados se vir "aflito", olhando para as sondagens... a coisa vai azedar, não tenho qualquer dúvida. Extremam-se as posições, usam-se os argumentos mais inconcebíveis e atentatórios de tudo e de todos (e, lembro, esta é uma questão em que a ofensa da sensibilidade não é difícil), os cartazes vão provavelmente chocar muita gente e vão dizer-se e fazer-se coisas perfeitamente escusadas, que - em última instância - ainda resultarão naquilo que todos querem evitar: a abstenção, por "revolta" dos eleitores contra o "fanatismo" dos "Sim's" e dos "Não's". Alguns desses potenciais "fanáticos" já começaram a falar; os outros também devem começar em breve. Espero estar profundamente enganado, mas desconfio que não estou. Se calhar, estou só a sofrer por antecipação... e, lá está, nem sequer sou um dos "alvos" das campanhas que hão-de começar a esgrimir argumentos a partir de 30 de Janeiro. A ver vamos no que isto dá.
quarta-feira
Em Sofrendo por Antecipação
A campanha para o Referendo sobre a Questão do Aborto ainda não começou... mas não tarda. Eu sei já - sempre soube, aliás - qual é o meu sentido de voto e sei que não o vou alterar por causa de campanha nenhuma que venha a ser feita, nem pelo "Sim", nem pelo "Não". Ou seja, a campanha que se avizinha vai ser para todos os outros que não aqueles que estão já convictos - como eu - na caixa em que irão colocar a cruzinha. Para os indecisos, coitados, o que aí vem promete ser penoso. Por agora, está tudo calminho, exceptuando um ou outro arrufo entre o Bagão Félix e o Francisco Louçã (nada de novo, portanto), mas quando um dos lados se vir "aflito", olhando para as sondagens... a coisa vai azedar, não tenho qualquer dúvida. Extremam-se as posições, usam-se os argumentos mais inconcebíveis e atentatórios de tudo e de todos (e, lembro, esta é uma questão em que a ofensa da sensibilidade não é difícil), os cartazes vão provavelmente chocar muita gente e vão dizer-se e fazer-se coisas perfeitamente escusadas, que - em última instância - ainda resultarão naquilo que todos querem evitar: a abstenção, por "revolta" dos eleitores contra o "fanatismo" dos "Sim's" e dos "Não's". Alguns desses potenciais "fanáticos" já começaram a falar; os outros também devem começar em breve. Espero estar profundamente enganado, mas desconfio que não estou. Se calhar, estou só a sofrer por antecipação... e, lá está, nem sequer sou um dos "alvos" das campanhas que hão-de começar a esgrimir argumentos a partir de 30 de Janeiro. A ver vamos no que isto dá.
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